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terça-feira, 14 de agosto de 2012

“A alegria da presença de Jesus”- Claudinei M. Oliveira.





Sexta - feira, 18 de Maio de 2012.
Evangelho: Jo 16, 20-23

            Disse Jesus:  “vocês vão chorar e ficar tristes, mas as pessoas do mundo ficarão alegres. Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria”.
            Jesus enquanto estava com os discípulos trazia segurança e muita alegria. Tudo que fazia enchia de paz; estar com Jesus era viver no paraíso bem esclarecido, na verdade Ele era uma peça fundamental para nortear as boas ações junto ao povo;  mas nem todos ficavam contentes com sua presença, pois as intervenções do Mestre mostravam as feridas bem abertas dos conflitos vividos na sociedade. Jesus não usava meio termo para apresentar a realidade nua e crua. Mostrava diretamente para quem quiser ver que a situação  dos judeus e poderosos não comprometia com o seu projeto. Assim, machucava aqueles que usavam do poder para manter os privilégios à custa do povo.
            Para dar um basta na situação de perca os poderosos resolveram  matar Jesus. Isto mesmo, acabar com sua vida. Uma vez feito isto estavam prontos para continuar fazendo o que bem entendesse com os subalternos. Ninguém mais iria atrapalhar suas negociatas explorativas.
            Jesus sabia que iria morrer em breve, tanto que preparava aos  discípulos há muito tempo. Jesus deveria deixar o mundo terreno para voltar junto ao Pai do céu. Uma vez discernido sua partida, simbolizava que sua missão estava se completando.  Porém, não significava que seu projeto estava sendo enterrado, mas sim revigorado com sua vitória sobre a morte. Assim, aqueles que acompanharam o Mestre aprenderam  a destreza da evangelização e deveriam continuar pregando o Novo Reino da Justiça.
            A alegria de alguns se firmariam na morte de Jesus. Para os mortíferos a morte de Jesus era uma vitória, mas não sabiam que estava sentenciando o caminho para o inferno. Era na verdade uma alegria falsa e devaneia que não fundamentava em princípios de amor e solicitude. Era uma alegria da agonia da morte. Jesus falou para os discípulos que muitos iriam alegrar com a crueldade e/ou morte de um homem que lutou para ver todos felizes; mas a recompensa dos discípulos estaria na ressurreição de Jesus. Muitos missionários chorariam, ficariam tristes, mas com a vitória da vida sobre a morte, todos se alegrarão.
            O comprometimento com a proposta de Jesus ainda continua para ser levada a sério no seio da sociedade em que estamos inseridos. Não temos tempo a perder. Diante de nossa realidade encontramos muitos maltratando o próprio Cristo com ofensas pesadas, pois estão negando para muitos humildes a vida digna e feliz. Jesus deixou o legado para nós pregarmos os ensinamentos  aos povos, mas o que fazemos, quase nada. Temos medo, acomodamos e fazemos de conta que nada tem a ver conosco.  Não dá para ficarmos paradas  inertemente diante de tantas aberrações sociais. Tem momento que parece que estamos contentes com tantas desgraças ao nosso redor, não temos iniciativas nenhuma de levar uma palavra, um consolo, ou até mesmo uma caridade. Somos criados para viver e aceitar a desgraça alheia, quanto mais os vizinhos e irmãos sofrem mais adoramos. Veja o que os judeus e poderosos fizeram com Jesus, alegraram com sua morte e, nós, povo de Deus, ainda não aprendemos a viver no amor fraternal.
            Portanto, como afirma alguns escritores: a presença de Jesus gera uma alegria divina que nos permite um novo olhar a respeito de nós mesmos; das pessoas e das situações que estamos vivendo; uma alegria que gera em nós ânimo para enfrentarmos as lutas e vencermos, pois Ele está conosco, Ele nos ama, Ele tem poder para fazer a tempestade deter-se. Amém!
            Claudinei M. Oliveira


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