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terça-feira, 28 de agosto de 2012

“A justiça ou a injustiça?”- Claudinei M. Oliveira.





Sábado, 12 de Maio de 2012.
Evangelho: Jo 15, 18-21

            A reflexão que a comunidade de João  faz é linda para aquele que escolheu  viver como Jesus, ou seja, para mostrar o amor e o caminho para uma sociedade de cristão tem que lutar contra os opressores que dominam a esfera ideológica através do poder. Tanto que para ser um discípulo missionário de pé no chão, com toda certeza, vai ter problemas com alguns poderosos, caso não ocorrer a discórdia com alguns xerifes do pode, é sinal que não estará abraçando a causa do Reino.
            Não que para chegar ao Pai tem obrigatoriamente passar por  constrangimento social, acontece que a relação de poder social é muito vingador, traiçoeiro e interesseiro. Para manter o status social alguns privilegiados não medem esforços em manipular a consciência do menor.  Para tanto, não dão espaço e nem oportunidades para os empobrecidos superar a miséria. Isto é, usa da miséria para continuar massacrando e detonando o pobre coitado.
            Jesus enfrentou os poderosos com toda força e coragem, foi um homem que valeu de sua missão. Disse na cara dos fariseus, escribas e sacerdotes que estavam errados em enganar o povo; disse várias vezes que deveriam redimir de seus instrumentos opressores e mudar de vida ou construir uma nova realidade. Sem sombra de dúvida, Jesus foi odiado, execrado,  detestado e abominado por um grupo que não permitia a conversão.  Mas manteve firme seu ideal, clareou os ideias do povo, apresentou um aurora diferente, mostrou a paz.
            O resultado desse enfrentamento foi sua morte na cruz. Morreu por  convicção, morreu por amor e por acreditar numa realidade libertadora. Não foi cúmplice dos opressores, não aceitou as propostas do “mundo”, viabilizou a justiça, pois não acatou as injustiças contra seu povo.
            Para tanto, o cristão batizado, seguidor dos ensinamentos de Cristo têm expressado em si a consciência de que Jesus já sofreu por todas estas avarias mundanas, alguém muito especial já deu o ponta pé inicial, já encorajou muitos a fazer o mesmo, basta, agora ter os pés no chão, levantar a voz e discernir diante de tantas injustiças.  O que Jesus ensinou foi à tomada de decisão: ficar do lado das injustiças que mata e fere ou ficar do lado da justiça que quer o bem de todos! Esta não é uma decisão fácil, mas conscientemente levará ao encontro do Pai com muito sabor.
            Outra situação que o cristão não pode permanecer é ficar em cima do muro. Não dá para viver as injustiças por um tempo da semana e, depois, praticar a justiça nos finais de semana na igreja. Não tem como servir a Deus e ao satanás ao mesmo tempo. Ou o cristão escolhe ficar do lado da vida ou escolhe ficar do lado da morte. Quem tem que tomar esta decisão é o próprio cristão, para isso deve ter o cuidado de assentar suas práticas na pedagogia de Jesus. Ser a favor da vida é levantar a voz e denunciar toda a gama de injustiça que permeia o seio do povo, caso ficar calado, estará contribuindo para o mundo a continuidade das injustiças.
            Portanto, caros amigos, não ficam no dilema, tomam postura de cristão temente a Deus e lutem por uma sociedade melhor, com dignidade e respeito, com amor e paz. Assumem a justiça voltada para o bem e estejam sempre dispostos a serem odiados pelas suas práticas do bem. Jesus passou por isso, vale a pena lutar pelo povo. Amém!
            Claudinei M. Oliveira.

 

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