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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Deixemos o Doce Espírito nos abrir os olhos-Alexandre Soledade



Terça-feira,  15 de maio de 2012
 Jo 16,5-11

Bom dia!
Reparemos nas reflexões da semana que dia após dia, caminhamos para celebrar pentecostes novamente.
O paráclito é anunciado por Jesus como consolo e edificador da fé dos cristãos. É Ele que virá, mas era preciso que Jesus fosse. O projeto de redenção humana inicia com a entrega, morte e ressurreição de Jesus e culmina com o cumprimento da promessa na grande efusão apresentada a Maria e os apóstolos.
É preciso lembrar que numa das aparições de Jesus a seus amigos Ele oferta, em conjunto com a paz, o próprio Espírito Santo. Esse primeiro contato com o consolador talvez tenha passado despercebido, pois vinha talvez apresentar primeiramente a eles a realidade que viviam, abrindo seus olhos para o projeto salvífico de Deus.
“(…) Disse-lhes outra vez: A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos“. (João 20, 21-23)
Em um segundo momento, fechados em um cenáculo, temerosos e tristes, acontece a manifestação visível do que parecia improvável. Os sinais relatados no dia de pentecostes assustavam as pessoas, pois conheciam as limitações humanas de cada um que estava ali escondido. Era impossível acreditar que aquilo acontecia com pessoas simples, do povo e não no templo em meio aos doutores da lei.
Talvez seja essa a dinâmica da presença do Espírito Santo em nossas vidas. Talvez Ele, após conhecermos Jesus em seu primeiro contado deseje nos abrir os olhos, nos revelar a verdade, apresentar a realidade do mundo e apresentar uma nova proposta. “(…) Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as pessoas do mundo de que elas têm uma idéia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e também do julgamento de Deus“.
É talvez então nessa hora, de olhos abertos, mesmo que ainda descrentes, em meio a tantos críticos, céticos, descrentes, (…) que Ele movido pela misericórdia divina se manifesta e age.
Mas quem é esse povo que ainda hoje acredita nesse mover do Espírito? Aqueles que já reconhecem e valorizam o primeiro contato com Ele.
São aqueles que movidos por algo surpreendente renovam a esperança de querer continuar; aqueles que conseguem ver sem máscaras o mundo que criamos cheios de quereres, egoísmo, ataques, desamor; aqueles que reprovam o pecado, mas conseguem enxergar com docilidade a figura frágil do pecador; aqueles que insistem em rezar por seus algozes; são aqueles que são felizes.
Hoje, e de forma crescente, as pessoas perdem um pouco a noção do que é errado. Trapacear, levar vantagem, “ser esperto” são ensinados cada vez mais cedo as crianças. “Colar” era uma exceção ao aluno que não estudava ou não entendia, agora é valorizado como regra para poder “sair da escola”.
Precisamos voltar a nos abrir ao primeiro encontro com o Espírito Santo. Talvez ele passe novamente despercebido, mas deixará pelo menos a paz.
Quem sabe nadar pode dizer bem qual é diferença de se nadar de olhos abertos e fechados. Que apesar do local tão agradável e convidativo, só se consegue ir para o outro lado de olhos abertos.
Deixemos o Doce Espírito nos abrir os olhos e nossos corações. Se abra ao encontro!
Um Imenso abraço fraterno

Alexandre Soledade


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