Terça-feira, 22 de Maio de 2012.
Evangelho: Jo 17, 1-11
Jesus volta-se para o Pai e pede glória pelo seu povo. Une seu projeto ao
projeto do Pai, sua missão à missão da comunidade que o seguia e a missão
de todas as comunidades na intenção da crença da humanidade. O zelo de Jesus
pelo povo é grande, sabe da importância de sua presença e de quanto foi bom
suas ações realizadas a favor daqueles que necessitavam; estar em sintonia com
o Pai e pedir sua proteção ajudavam a manter a fé e a esperança no Pai
agricultor.
A glória de Deus para com Jesus está no amor incondicional, tanto que Jesus
veio ao mundo para libertar o homem do pecado e, para provar este amor
infinito, morreu na cruz. Seu sangue não derramou por acaso, o sangue derramado
na cruz regou todo horizonte para aumentar a fé no Deus verdadeiro, um
Deus que vale pela vida, pela dignidade e pela honradez. Não tem como fugir da
realidade de Deus se não aderir ao projeto de libertação da vida e do amor,
mas, para tanto, urge demonstrar cumplicidade nas ações mediante
aceitação dos ensinamentos. A vivacidade do cristão está na entrega do trabalho da messe e sem cortesia ou querer algo em troca levar a
paz no seio de toda sociedade.
No segundo momento da glória de Deus para com seu Filho Amado está na ressurreição.
Ao apresentar para os seus Amigos e depois voltar-se para o Pai, sua
morte norteia a vida eterna. Jesus morreu para o mundo podre, corrupto,
depravado, pervertido e imoral. Este mundo não era digno de receber o Mestre
com carinho. Assim, o projeto do mundo era contrário do projeto de vida para a
humanidade que Jesus pregava. Ele pregava o amor, a paz, a fraternidade e a boa
vivência. A realidade de Jesus era Santa, acolhedora e cheia de destreza da
alegria. Já no mundo perverso da tristeza, do ódio e do aborrecimento eram
evidentes.
Glorifica-me Senhor é encher de graça e solicitude para com o céu. Também é ser
tomado pelo espírito santo na interpretação dos sinais salvíficos da
eternidade. Glorificar no Senhor é estar com a proposta missionária de
levar o encantamento das palavras mágicas da libertação para tantos descrentes.
Isto é, adentrar no coração de homens e mulheres e fazê-los compreender
do quanto é maravilhoso viver nas graças de Deus.
Como Jesus pediu para o Pai o bom senso para os discípulos que romperam com o
mundo hostil, nossos padres, irmãs, ministros e leigos devem pedir para
seu povo a misericórdia e a glória de Deus. Aqueles que voltaram para a
doutrina do Santo Evangelho e pregam a mensagem da fé deve ser agraciado pelas
mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso nós também devemos pedir
sempre o amparo de Deus para com todos aqueles que já estão na caminhada
do Reino, pois mostra que já não estão aceitando as mazelas do mundo covarde,
já encontraram no caminho reto e cheio do espírito santo.
Rezemos sempre caro leitor para todas as pessoas de boa vontade que desejam o
amor ao outro, que desejam a paz à humanidade e que desejam um dia encontrar
todos no mesmo espaço sagrado do agricultor (Deus) com a videira (Jesus).
Que assim seja, amém!
Claudinei
M. Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário