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domingo, 5 de agosto de 2012

Transfiguração-Alexandre Soledade




Bom dia!
Tenho sido insistente em anunciar que precisamos vencer algumas barreiras. Algumas pessoas, que por ventura se encontram num estágio razoável ou maior de espiritualidade e amadurecimento cristão, precisaram estar alerta a influencia da inércia sobre esse crescimento.
Uma reflexão e uma analogia:
Grandes alpinistas, ao tentar escalar o Everest, precisam entender que o topo só será alcançado, mediante as paradas que existem. Ninguém até hoje, saiu da base ao cume sem fazer essas paradas. Precisamos ter essa verdade: O estágio seguinte só será vencido com certas adaptações. O próprio corpo precisa de um tempo para se adaptar.
Escalar o Everest precisou primeiro de uma vontade, é o que chamam de “vontade de conversão individual”, ou seja, eu preciso querer mudar. A cada passo dado teremos que enfrentar os problemas e tribulações de cada fase e rapidamente se adaptar. O tempo pertence a Deus, portanto a adaptação, ou a conversão é dada a cada dia e dia após dia. Como o Dunga prefere chamar: Um PHN.
Somos muitos, e ao mesmo tempo, e talvez de formas e métodos diferentes (pastorais, movimentos, ministérios) a tentar escalar esse Everest chamado Santidade. Somos, portanto como os alpinistas a deixar os pinos de segurança para que outros consigam ir por onde já passamos e às vezes deixar de subir, por um instante para resgatar algum outro que escorrega ou toma o caminho mais perigoso da escalada.
Toda essa reflexão é para não cairmos na tentação de querermos ficar e montar tendas, pois aqui “esta muito bom”. Precisamos descer do monte e encarar que pessoas precisam de nós e às vezes o comodismo no faz ficar esperando por elas. Continuo a afirmar na minha crença que o bom pastor trás suas ovelhas, mas Ele antes de partir nos deu a missão de levar a boa nova a todo.
Graças a Deus não sou o único a sentir isso em meu coração.
“(…) Caríssimos Presbíteros, nós, pastores, nos tempos de hoje, somos chamados com urgência à missão, seja “ad gentes”, seja nas regiões dos países cristãos, onde tantos batizados afastaram-se da participação em nossas comunidades ou, até mesmo, perderam a fé. Não podemos ter medo nem permanecer quietos em casa. O Senhor disse a seus discípulos: “Por que tendes medo, homens fracos na fé?” (Mt 8, 26). “Não se acende uma lâmpada e se coloca debaixo do alqueire, mas no candeeiro, para que ilumine a todos os que estão na casa” (5,15). “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). “Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28,20). Não lançaremos a semente da Palavra de Deus apenas da janela de nossa casa paroquial, mas sairemos ao campo aberto da nossa sociedade, a começar pelos pobres, para chegar também a todas as camadas e instituições sociais. Iremos visitar as famílias, todas as pessoas, principalmente os batizados que se afastaram. Nosso povo quer sentir a proximidade da sua Igreja. Faremo-lo, indo à nossa sociedade com alegria e entusiasmo, certos da presença do Senhor conosco na missão e certos de que Ele baterá à porta dos corações aos quais O anunciarmos”.(Cardeal Cláudio Hummes – Arcebispo Emérito de São Paulo Fonte: Canção Nova 04/08/09)
Esse pedido aos padres (presbíteros) foi reiterado por Dom Alberto no congresso da RCC a TODOS nós. Essa é a beleza de nossa igreja: um mover do Espírito para todos. Não somos convidados a viver uma direção diferente do que nossa igreja pede se assim o fizermos, corremos o risco de escalar o Everest sem ajuda, sem oxigênio… Algumas pastorais e movimentos sumiram ou deixaram de acontecer pela subida sem oxigênio; por lideranças com boas intenções, mas com pouca humildade na bagagem.
Precisamos respeitar o tempo, a direção, a vontade de Deus. As vezes um tempo parado, pode significar amadurecimento para o próximo estagio a escalada.
Continuemos subindo em busca do cume (santidade)… Mas talvez algumas etapas do trajeto não aconteçam sozinhas, que talvez a caminhada só seja concluída cercada de outras pessoas. Um fato: o passo mais difícil até o cume é o abandono de si mesmo.
“(…) Em seguida, convocando a multidão juntamente com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á. Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua vida?” (Marcos 8, 34-36)
Um imenso abraço fraterno.


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