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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

--Vamos transfigurar a nossa realidade! - J. Salviano



Vamos transfigurar a nossa realidade! Jesus  transfigurou-se diante dos discípulos .

         Transfigurar é transformar, é mudar uma realidade. No caso de Jesus foi uma mudança para melhor.
         Prezados irmãos. Estamos em ano eleitoral, e muitos são aqueles que se candidatam, e prometem transfigurar ou mudar os municípios para bem melhor. E o povo acredita e votam neles. Depois, tudo continua como antes. O cidadão indignado garante que nunca mais vai votar naqueles que não fizeram o que prometeram!
         Estou me lembrando agora de uma viagem que fiz a uma estância balneária, na qual havia um rio com uma represa e muitos lagos com muitos peixes. Os turistas pescavam, mais segundo o regulamento, tinham de jogar o peixe pescado de volta na água.  Fiquei observando aquela pescaria amadora, e percebi que quase ninguém conseguia fisgar um bom peixe. E por que? Porque os danados, uma vez fisgados, e em seguida devolvidos de volta à água,  ficavam espertos demais e não mais mordiam a isca botando a boca na ponta do anzol, mais sim, mordiam-na de jeito que eles comiam toda a isca e  saíam “dando risada” dos turistas bobos . Somente alguns sortudos conseguiam fisgar alguns pequenos peixinhos inexperientes.
         Os peixes daqueles lagos são mais espertos que os nossos eleitores. Porque em toda época de eleição, os candidatos aparecem com largos sorrisos e prometem, prometem, e prometem! E a grande maioria dos eleitores se esquecem da última eleição, em que muito foi prometido e nada foi cumprido, e acabam, ao contrário daqueles peixes, caindo novamente nas garras do anzol! Votam, botando fé que tudo vai melhorar, e nada acontece. Nós precisamos imitar aqueles peixes da estância balneária. Enganados? Uma só vez!
         Tudo se repete: Eu vou melhorar a qualidade do ensino municipal, se eleito for, o trabalhador terá transporte farto e barato! No meu governo não haverá mais violência! Meus amigos! Logo no primeiro ano do meu exercício público, vou mandar verbas para a saúde. Todos os pobres terão assistência médica gratuita...
Não se revolte. Seja bonzinho! Seu candidato não tem culpa! Não? Não! Não tem!
Veja porque o seu candidato não pode cumprir o que prometeu. Veja por que o seu candidato não pode mudar nada, daquilo que disse nos seus discursos e nos debates da TV.:
         Imagine que você teve um belo sonho! Sonhou que ganhou a eleição para prefeito da sua cidade. Você agora está de olho no... no? Dinheiro que vai ganhar, e que virá do imposto. Pois é com esse dinheiro que o novo prefeito eleito pela maioria humilde, vai melhorar a realidade daqueles que confiaram nele. Só que essa verba, não vem necessariamente dos pobres, mais sim dos da classe média e rica.
         Digamos que seus amigos ou familiares mais sensatos botem uma pressão enorme em você para cumprir as suas promessas de campanha.
Então você decidiu  começar pela educação. Em uma demorada reunião, discute o que se pode melhorar no ensino municipal, para que os filhos das classes: média e pobre tenham uma educação de qualidade.
Logo em seguida os representantes das escolas particulares protestam, afirmando que desse jeito eles vão quebrar, pois seus alunos irão para as escolas municipais e de onde tirarão o dinheiro para pagar o imposto?
         Deixando esse projeto na gaveta, você parte para a melhoria dos transportes. Mais ônibus, e passagens mais baratas. Enfrenta outra barreira. Os donos das companhias de transportes urbanos declaram que assim não vai dar. Não terão de onde tirar dinheiro para pagar imposto...
         Você já começa a ser pressionado pelos seus cabos eleitorais, os quais você prometeu além do pagamento que fez, emprego para todos...
         Semana seguinte, você e seus assessores, meios desanimados, partem com tudo para a reforma da saúde pública.
Tudo se repete. Impossível melhorar a assistência médico-hospitalar, pois  os hospitais particulares serão prejudicados e não terão como pagar o imposto à prefeitura...
         E agora? Se puxar, rasga. Se deixar o gato come! Entre perder a arrecadação e perder a próxima eleição, é preferível não se arriscar, elaborar um projeto de pequenas melhorias, e contar com o esquecimento do eleitor e daqui a quatro anos, tudo se repetirá, e você se TRANSFORMARÁ em político profissional.
         Prezado leitor. Pense. Nem todos são corrompidos pela ganância e pelo poder. Procure-os. Vote. Mais não vote sem antes pensar!

Sal. 

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