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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ai de vós, fariseus; ai de vós também, mestre da Lei. - Padre Antonio Queiroz




Ai de vós, fariseus; ai de vós também, mestre da Lei.
Neste Evangelho, Jesus faz novas e duras críticas aos mestres religiosos do seu tempo.
“Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã... mas, mas deixais de lado a justiça e o amor a Deus.” Eles eram muito “zelosos” na questão do dízimo, porque uma parte do dinheiro era deles. Já o principal da religião, que é a prática da justiça e o amor a Deus, eles deixavam de lado.
“Vós deveríeis praticar isso, mas sem deixar de lado aquilo.” Algum fariseu que escuta esta mensagem de Jesus hoje, pode pensar que ele é contra o dízimo. Por isso que Jesus esclarece: pagar o dízimo da hortelã está certo; mas há outros pontos muito mais importantes na fé, que não devem ser deixados de lado.
“Ai de vós, fariseus, porque gostais dos lugares de honra nas sinagogas, e de serdes cumprimentados nas praças públicas... Sois como túmulos que não se vêem.” Existem túmulos escondidos, que as pessoas passam por ali e nem sabem. Assim são esses fariseus; as pessoas batem palmas para eles e lhes prestam homenagem, porque não conhecem as suas sem-vergonhices ocultas. Há gente que tem grande facilidade em disfarçar, para que ninguém saiba dos erros que praticam. Mas a Deus ninguém oculta!
"Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Não há nada de oculto que não venha a ser revelado e não há nada de escondido que não venha a ser conhecido" (Lc 12,1-2). Esse é um fato. Quando o hipócrita menos percebe, a sua máscara cai e a realidade aparece. Afinal, Deus continua sendo o Senhor do mundo.
“Um mestre da Lei tomou a palavra e disse: Mestre, falando assim, insultas-nos também a nós!” Este, em vez de vestir a carapuça e acolher o convite à conversão, atacou Jesus. É mais fácil atacar o mensageiro do que acolher a mensagem. Destruindo o mensageiro, os malvados pensam que ficam livres da palavra profética deles.
Mas Jesus não perde a oportunidade, e cita um pecado muito comum em todos nós que ensinamos a Lei de Deus: pensamos nos outros e não em nós mesmos. Os mestres da Lei sempre encontravam um subterfúgio para escapar da pratica dos mandamentos mais difíceis. Todos esses pecados continuam existindo hoje, e muito. Nós sempre encontramos desculpas para não praticar os mandamentos de Deus como devíamos. Quanto fariseu reza “pela conversão dos pecadores” e se esquece de que é pecador também!
"Ou a árvore é boa e o fruto, bom; ou a árvore é má e o fruto, mau. É portanto pelo fruto que se conhece a árvore" (Mt 12,33). Aí está a chave para descobrirmos se uma pessoa é ou não hipócrita: pelas suas obras.
"Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim" (Mc 7,6. Is 29,13).
Certa vez, na antiguidade, um filósofo da cidade de Creta, na Grécia, chamado Parmênides, saiu na rua principal da cidade e numa hora de bastante movimento, dizendo bem alto: “Todos os cretenses são mentirosos”.
Ninguém ligava para o que ele dizia, pois ele também era cretense, portanto, mentiroso também. Parmênides não fez mais que “cortar o galho onde estava sentado”.
Ninguém dá valor às palavras de uma pessoa mentirosa, ou que não vive o que fala.
Maria Santíssima era humilde. Ela se declarou “a humilde serva do Senhor”. Na multiplicação dos pães, ela não estava em evidência, como a "mãe do futuro rei". Mas na cruz, na extrema humilhação do Filho, ela estava ali junto dele, em pé. Santa Maria, rogai por nós!
Ai de vós, fariseus; ai de vós também, mestre da Lei.


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