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terça-feira, 3 de setembro de 2013

“Deus veio salvar o seu povo” – Claudinei M. Oliveira

17 de Setembro


Evangelho –  Lc 7,11-17

            No Evangelho de hoje Jesus tem compaixão de uma viúva pela perca de seu filho amado. Jesus sente a dor de uma mãe que chora a morte de seu filho. Não se conteve em assistir a cena do enterro na entrada da cidade de Naim, comove com a situação e ajuda a mãe sofredora.
            A multidão que seguia Jesus e seus discípulos ficaram assustados com a cena. Jesus toca a esteira onde o rapaz está envolvido e ordena a levantar-se para chegar ao aconchego dos braços da mãe. Todos que assistiram o drama ficaram pasmados! Não perderam tempo e bemdizeram a Deus pela gratuidade do amor de seu filho.
            É o amor incondicional de nosso Pai para com o seu povo. Logo Deus veio através de seu Filho salvar os seus rebentos. Ele não quer ver choro, angústia, sofrimento. Deus quer ver alegria e paz entre todos.
            A figura da mulher chorando pela morte do filho representa a dor do povo que estava sendo explorado pelos dominadores. Quanto mais sofrimento e desespero, mais o soberano apaixona-se pelas barbáries. O Criador sente-se incomodado com a aflição dos cristãos, pois, isto significa contrariar sua proposta inicial. O sofrimento não foi feito pelo criador, mas pelas ações egoístas do próprio homem.
            Enquanto que o toque de Jesus na esteira onde o rapaz estava envolvido representa a libertação da morte e da dor. A libertação é o mergulho do cristão para o envolvimento com o projeto de vida de Jesus. Afinal, uma das metas do pregador de Nazaré era a vida em abundância. Se a vida é o necessário para o encontro com Deus, a morte é um atropelo para o cristão.
            Assim, a morte é a escuridão por onde o povo de Deus caminha. Cegos diante das trevas não enxergam a solidariedade, a fraternidade para elevar-se a Deus. Jesus toca a morte para os confins e apresenta a vida liberta. Agora, cada um pode encontrar-se consigo mesmo e projetar nos braços de Deus.
            A comoção da multidão continua sendo a alegria da descoberta de Deus. Sabemos que nosso Mestre comove multidão com seu jeito simples de falar e agir. Esta é a conquista que o cristão deve aprender:surpreender com novos gestos de renovação.
            Portanto, Deus vem até seu povo para indicar novas vidas cheias de plenitudes valorosas. Ainda hoje, em pleno século XXI continua a visitar seu povo. Parece que este povo prefere viver na solidão, na angústia e na morte. Assistimos cenas cada vez mais escandalosas como assassinatos entre irmãos, abandonos de filhos e idosos, desleixo do poder público com a saúde, segurança, habitação, transporte e educação. São cenas diariamente de horrores e mortes.
            Mas este Deus da vida que não aceita o choro da mãe, comove-se e sente-se compaixão, não abandona seus filhos. Ele insiste em mandar alguém nos convencer em nossa porta. Acontece que sempre encontra a porta do coração fechada.
            Lembremos sempre: Ele vem nos visitar diariamente, basta termos a sensibilidade da compreensão. Que ficamos atentos para os sinais em nossas portas e não fechamos o coração. Que assim seja, amém!

-- 
Claudinei M. de Oliveira

Tenha a Paz de Cristo em seu Coração!

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