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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte- -Claretianos


Domingo, 15 de setembro de 2013
24º Domingo do Tempo Comum
Outros Santos do Dia: Adão de Caithness (monge, bispo), Aicardo de Jumièges (abade), Albino de Lião (bispo), Apro de Toul (bispo), Catarina de Gênova (viúva), Emília e Jeremias (dois irmãos, mártires de Córdova), Eutrópia de Auvergne (viúva), José Abibos (abade), Mamiliano de Palermo (bispo), Máximo, Teodoro e Ascleplódoto (mártires de Andrinople), Melitina de Marcianópolis (mártir), Merino de Benchor (bispo), Nicetas, o Gótico (mártir), Nicomedes de Roma (presbítero, mártir), Porfírio, o Ator (mártir), Riberto de Saint-Valèry (abade), Riberto de Varennes (abade), Valeriano de Lião (mártir), Valeriano de Tournus (mártir).
Primeira leitura: Êxodo 32, 7-11.13-14
E o Senhor desistiu do mal que havia ameaçado fazer.  
Salmo responsorial: 50, 3-4.12-13.17.19
Vou agora levantar-me, volto à casa do meu Pai.  
Segunda leitura: 1 Timóteo 1, 12-17 
Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores. 
Evangelho: Lucas 15, 1-32 
Haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte.
Nas circunstancias atuais, nós cristãos andamos desconcertados. Uma onda de materialismo nos invade; morreram quase todas as velhas utopias, uma política materialista e de realismo a permeia e se impõe em todos os níveis. A sociedade se seculariza aceleradamente. É como se na barca de Pedro – a Igreja, comunidade de comunidades – estivesse a ponto de afundar.
Diante disto, todos que nos encontramos no redil temos a tendência de nos fechar em um círculo fechado. Muitos se foram e deles nos despedimos com tristeza e resignação. Outros não entram no aprisco, porque o panorama não os atrai. Ficamos uns poucos, voltados sobre nós mesmos, nos dedicamos a salvar-conservar o que resta, já que muito foi perdido. Dá a impressão de que se foram as noventa e nove, ficando apenas uma ovelha, a cuja atenção e conservação estamos dedicados por inteiro.   
Duas parábolas do evangelho de Lucas: a da ovelha perdida e a da mulher que perdeu a moeda, e uma terceira, a do filho pródigo, convidam a uma mudança tática e de estratégia pastoral.  
Por maus tempos que ocorram, por muita adversidade que nos rodeie, por grande que seja a onda de secularismo que nos invade, nós cristãos não podemos dedicar-nos a conservar o que temos, pois cada vez iremos diminuindo mais. A atitude cristã deve ser arriscada, embora não insensata: é preciso deixar bem recuado o que já temos, e sair do aprisco para buscar a ovelha perdida; é preciso varrer a casa para encontrar a moeda perdida entre as ranhuras das paredes e do solo; é preciso acolher com braços abertos o filho que se foi e, quando isto acontecer, fazer uma grande festa. 
O que acontece é que, com freqüência, não estamos dispostos a isto. Parece-nos incômodo sair para buscar a ovelha perdida ou varrer toda a casa por causa de uma só moeda. Parecemos ao filho mais velho da parábola que preferia a ausência de seu irmão e não viu com bons olhos a acolhida do pai. Aquele filho mais velho não aprendeu o fundamental. Enquanto em uma família falta um irmão, a família está quebrada. Não é possível nem a alegria nem a festa, ou estas são passageiras e incompletas.
O plano de Deus é restaurar a família humana, dividida desde Caim; exige uma capacidade imensa de esquecimento e perdão. O filho mais velho não estava disposto a perdoar, porque tampouco havia aprendido a amar. Quem ama perdoa, desculpa e esquece, sempre. Por isso necessitou da ação magistral do pai, imagem de Deus, que acolheu o irmão menor, mandou vesti-lo com a melhores roupas e organizou uma festa para comemorar seu retorno. 
Talvez por isso nossas comunidades não tenham muita alegria: há muitos irmãos que faltam... Falta muito interesse em buscar e acolher... A estratégia de conservar e cuidar o que temos, nos faz correr o risco de perder tudo.  
A promessa de Deus a Abraão, lembrada na leitura deste domingo, continua vigente: “Multiplicarei vossa descendência como as estrelas do céu...”. Deus fala de multiplicar e não de dividir ou diminuir. Deus perdoa seu povo e mantém sua palavra, mesmos que todos se esqueçam dele. Porém, esta promessa requer – para que se torne realidade – nossa participação ativa, buscando a ovelha e a moeda perdidas e acolhendo o irmão que se foi, mas que volta arrependido. Nossa comunidade tem que ser extrovertida por natureza. 
Paulo, na segunda leitura, dá graças a Deus porque experimentou ele mesmo sua compaixão e perdão, confiando-lhe o ministério de anunciar o evangelho aos pagãos, não os que tinham saído, mas que não nunca pertenceram à comunidade e aos que é preciso anunciar o evangelho. Não podemos ficar fechados em nós mesmos, temos que sair e buscar os que um dia pertenceram à comunidade cristã, ou os que nunca pertenceram; a eles devemos anunciar a mensagem do Senhor para convidá-los novamente à festa da comunidade. 
Oração: Ó Deus, Pai e Mãe de misericórdia, que deixas as noventa e nove ovelhas e vais buscar a extraviada: dá-nos a graça de imitá-la com entranhas de verdadeira misericórdia em nossa vida. Por Jesus Cristo, nosso bom pastor e Senhor


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