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domingo, 1 de setembro de 2013

Não vos conformeis com este mundo -Alexandre Soledade



Bom dia!
Será que nosso mundo tem solução? Será que as coisas que vemos e presenciamos são irreversíveis nos sobrando apenas conformar-se? Será que a minha mudança, única e pessoal, muda em alguma coisa o contexto da vida?
Sei lá o que responder, pois existem muito mais gente já conformada do que os que realmente tomam uma atitude diferente. Notemos Jesus nesse evangelho, ele não nega seu trono e a que foi chamado a fazer. Muito mais que um ato corajoso, o Senhor sela, por definitivo, sua sentença: Ele seria para sempre alvo dos não querem o bem.
Ao nos por em pé e a encarar o mundo, declaramos publicamente que pelo menos somos diferentes do regime imposto, ou seja, rompemos paradigmas sociais. Se não acreditasse ainda nisso então Chico Mendes, Dorothy Stang, entre outros tantos mártires da modernidade morreram em vão.
Mudar o mundo pode sim acontecer com a iniciativa de apenas uma pessoa. Preciso (aqui cabe bem o verbo na primeira pessoa) acreditar nisso. Ser o agente da mudança; não temer as perseguições. Ninguém vai sair por ai como homem-bomba ou caçando os que não de sua religião como fazem os extremistas de várias denominações religiosas, o que precisamos de fato são homens e mulheres de fé que tenham coragem de também se levantar e assumir os seus postos.
O que preciso fazer? Mudar de atitude!
“(…) Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possa discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito”. (Romanos 12, 2)
Mudar é converte-se. Converter é mudar de direção, tomar outro caminho e não ficar em cima do muro. Se vai fazer algo, faça bem feito, faça o melhor possível, mobilize gente, ajude-as a levantar. Nosso país poderia ser ainda melhor se os cristãos fossem cristãos de verdade e não como aqueles do evangelho de hoje que buscam apenas a ajuda do Senhor e não ajudá—lo. “(…) Nós sabemos de tudo o que você fez em Cafarnaum; faça as mesmas coisas aqui, na sua própria cidade”.
Se a religião virou um negócio é porque permitimos. Quando digo que “permitimos”, pois alimentamos os falsos pastores. Um carro novo, pagar uma grande dívida, curar uma doença,… Deus continua agindo, mas o que fizemos Dele? Um funcionário? Que adianta ser cristão e não descer da árvore como Zaqueu?
Um questionamento: Na sua comunidade tem pastoral da família? Tem alguma ação social como cortar cabelos, cursos profissionalizantes, orientação vocacional, um cursinho pré-vestibular ou aulas de reforço escolar? Ou seu centro catequético ainda é um elefante branco por falta de trabalhadores para a messe?
Nesse momento que antevêem eleições (um pouco mais que um mês) o que tem de cristão que voltou para a igreja para dizer que vai apoiar as mudanças que serão necessárias e bla, blá, blá… Como diria Dom Dimas em uma entrevista certa vez publicada pela Folha de São Paulo
“(…) Dom Dimas Lara Barbosa, afirmou ainda que o fato de um candidato se afirmar como católico não necessariamente implica na defesa de sua candidatura…; é preciso ponderar as diversas propostas e estabelecer um critério que, afinal de contas, seja razoável na consciência do próprio eleitor’,disse”.
Precisamos de políticos sérios e comprometidos, mas também precisamos de operários que sejam sérios com seus chamados e seus carismas.
Eu ainda acredito que as pedras falarão!
Um imenso abraço fraterno.



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