.

I N T E R N A U T A S-M I S S I O N Á R I O S

SOMOS CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS

e RESPEITAMOS TODAS AS RELIGIÕES.

LEIA, ESCUTE, PRATIQUE E ENSINE.

PARA PESQUISAR NESTE BLOG DIGITE UMA PALAVRA, OU UMA FRASE DO EVANGELHO E CLICA EM PESQUISAR.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Eu te louvo, Pai, porque te revelaste aos pequeninos. Pe. Queiroz

TERÇA - 3 de Dezembro de 2013 - Evangelho - Lc 10,21-24

Eu te louvo, Pai, porque te revelaste aos pequeninos.
Este Evangelho nos mostra que Deus gosta das pessoas simples e humildes. Toda a Bíblia fala do amor predileto de Deus pelos pequenos e pobres.
Jesus mesmo era assim: “Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós” (Mt 11,29).
Quando Jesus fazia um grande portento, mostrando a sua divindade, pedia aos discípulos que não divulgassem. Isso porque ele era humilde e não queria se destacar sobre as pessoas com quem convivia. Seu desejo era ser considerado gente simples, comum e do povo.
E ele nos aconselha a fazer o mesmo: “Quando fores convidado para uma festa, vai sentar-te no último lugar. Quando chegar então aquele que te convidou, ele te dirá: ‘amigo, vem para um lugar melhor!’ Será uma honra para ti, à vista de todos os convidados. Pois todo aquele que se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado” (Lc 14,10-11).
“Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelastes aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.”
Em seguida, Jesus fala: “Ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Isso para mostrar que, se ele ocultar dos orgulhosos os mistérios sagrados, os orgulhosos não têm outro meio de ficar sabendo.
“Felizes os olhos que vêem o que vós vedes...” É um convite de Jesus a não inveja de grandes e famosos personagens, do passado ou do presente. Conhecer a Jesus e segui-lo é a melhor parte, a melhor riqueza, a felicidade completa. E tanto o conhecimento como a fé em Jesus são dados aos pequenos e humildes.
“O céu é o meu trono... Mas eu olho para o pobrezinho de alma abatida que treme ao ouvir minha palavra” (Is 66,1-2).
“Não tenhais medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do vosso Pai dar a vós o Reino. Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei para vós bolsas que não se estragam, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem o traça corrói” (Lc 12,32-34).
Certa vez, um homem recebeu a notícia de que acabava de ser nomeado mandarim. Mandarim era um espécie de ministro dos antigos reinos orientais; um dos cargos mais importantes do reino.
O homem ficou super feliz. Agora sim, pensou ele, serei um grande homem aqui no reino. Preciso então providenciar logo uma roupa adequada, que faça jus à minha nova posição e à minha dignidade.
Foi ao alfaiate mais famoso do reino e lhe pediu que fizesse para ele o manto próprio de mandarim.
O alfaiate tirou todas as medidas, cuidadosamente, depois perguntou ao cliente: “Há quanto tempo o senhor é mandarim?” O homem estranhou a pergunta e disse: “O que tem a ver isso com o manto?”
O alfaiate explicou: “Acontece que um mandarim recém nomeado fica tão deslumbrado com o cargo que mantém a cabeça altiva, ergue o nariz e estufa o peito. Por isso tenho de fazer a parte da frente do manto maior que a de trás.
Agora, anos mais tarde, quando ele está ocupado com o seu trabalho e cansado devido aos transtornos advindos do cargo, ele fica mais sensato e costuma olhar para frente, a fim de ver o que vem na sua direção e o que precisa ser feito. Aí eu costuro o manto de modo que as partes da frente e de trás tenham o mesmo comprimento.
Mais tarde, depois que o seu corpo está curvado pelos anos de trabalho e ele está mais humilde devido às humilhações que recebeu, então eu faço o manto de forma que as costas fiquem mais longas que a frente.
Por isso que eu preciso saber do senhor há quanto tempo está neste cargo”.
O novo mandarim saiu da alfaiataria pensando menos no manto e mais na responsabilidade que ia assumir.
“Deus resiste aos soberbos, mas concede a graça aos humildes” (Tg 4,6). Ninguém é mais que ninguém. Para Deus, todos os serviços têm a mesma dignidade. O prefeito da cidade não está do lixeiro; o que vale é o amor e a dedicação que colocamos em nossos serviços.
Maria Santíssima, na Anunciação se considerou serva do Senhor. No magnificat, admirou-se de Deus ter olhado para ela, uma pessoa tão humilde. Em toda a sua vida, nunca procurou lugares de honra e destaque; a sua alegria era servir. Que ela nos ajude a ser simples e humildes!
Eu te louvo, Pai, porque te revelaste aos pequeninos.

Pe. Queiroz

Nenhum comentário:

Postar um comentário