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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Tocamos flautas e vocês nem ligaram... - José Salviano


SEXTA - 13 de Dezembro de 2013  - Evangelho - Mt 11,16-19

               As colegas daquelas crianças que estavam na praça e que fizeram uma porção de coisas para chamar a atenção delas, representam os indiferentes dos nosso dias.  Aqueles que continuam indiferentes ao passar a procissão,  aqueles que nem prestam atenção na pessoa do papa que aparece na televisão,  aqueles que não respondem nada, ou não emitem  nenhum comentário quando lhes falamos de Jesus, de algo que aconteceu em nossa comunidade paroquial, etc.  
               Caríssimos. A indiferença é a pior praga , a pior  bactéria que pode atacar a nossa mente!  Enquanto alguém se incomoda com você, seja seu pai, sua mãe, seu namorado, sua namorada,  é sinal que essa pessoa te ama muito.  A partir do momento em que aquela pessoa que você espera que lhe ama, fica indiferente em relação a sua pessoa, pode ter a triste certeza de que ela não lhe ama mais.  O ciúmes é um belo exemplo disso.  Quando demonstramos ciúmes pela pessoa amada, é sinal que há amor. Quando somos indiferentes se ela ou ele olhar para outra ou para outro,   isso é um péssimo sinal de desamor. Sinal de que o amor acabou ou está acabando.
               A mensagem deste texto refere-se à indiferença, e a insensibilidade daqueles que nem se abalam diante da presença de Deus no mundo através dos seus representantes, ou seja,da Igreja. A indiferença é cruel e terrível. Como sabemos, o oposto do amor não é a raiva, mas sim a indiferença. Se a moça diz para o rapaz. Eu te odeio, você me incomoda, sua presença me irrita, é porque aquele rapaz mexe com ela. E com certeza, ela o ama e nem o percebeu ainda. Estamos repetindo uma coisa que já escrevemos aqui em uma outra oportunidade, ou reflexão, mas isso vale a pena. O que é importante, a gente deve repetir.
Por outro lado se aquela mesma moça não sentisse nada com a presença daquele “cara”, se nem o percebesse por perto, nem ligasse se ele olhasse ou beijasse outra garota, é porque ela não sente absolutamente nada por ele, ela não se interessa por ele, ela não o ama.
Em se tratando de FÉ, a coisa funciona mais ou menos assim. Se a pessoa nem presta atenção ao que o padre explica, se nem se interessa em conhecer o Evangelho, se vai à missa, o faz socialmente, se não responde nada quando lhe falamos sobre o Evangelho, isso se trata de indiferença, isso é o pior sintoma de falta de fé.
Porque aquela ou aquele que critica o padre, a Igreja, os catequistas, não é um ateu na acepção da palavra. Porque as coisas de Deus, mexem com ele, o deixa inquieto de tal forma que ele quer que isso seja melhor, e para tal ele ou ela parte para a critica.
Quando eu era pequeno, minhas irmãs me contavam uma estória assim. Um padre ia passando com umas pessoas da Igreja por perto de umas casas, e numa delas havia uma mulher cantando um música sacra, enquanto limpava a porta. “Bendito, louvado seja...”
Na casa pecada vizinha, outra mulher que estendia a roupa no varal, xingava tudo e todos de vários nomes feios. “ Canalhas! Desgraçados!...” O padre parou, observou com um ligeiro sorriso nos lábios, e disse para seus acompanhantes: sabem qual a mulher mais católica? Todos respondera a um a só voz: a que canta o hino da Igreja.
Errado, disse o vigário. É aquela que está xingando. Porque ela o faz da boca para fora. No fundo ela tem um coração bom e deseja o bem para as pessoas as quais ela critica no momento. Ao passo que a outra que finge ser uma pessoa de muita fé, na verdade é uma falsa. No seu íntimo só pensa em explorar as pessoas ao máximo, e nunca pratica nenhuma caridade.
Prezados irmãos. Vamos estudar bastante, viver retamente de forma orante e na presença de Deus, para merecermos a iluminação do Espírito Santo, e para que tenhamos as respostas certas na ponta da língua diante das críticas daqueles que nos agridem às vezes nem sempre para nos destruir ou nos aniquilar como catequistas. Mas para sacudir a sujeira do fundo do poço, com a intenção de limpá-lo. Quanto aos indiferentes, só nos resta rezar muito por eles. Pela sua conversão.

José Salviano.

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