.

I N T E R N A U T A S-M I S S I O N Á R I O S

SOMOS CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS

e RESPEITAMOS TODAS AS RELIGIÕES.

LEIA, ESCUTE, PRATIQUE E ENSINE.

PARA PESQUISAR NESTE BLOG DIGITE UMA PALAVRA, OU UMA FRASE DO EVANGELHO E CLICA EM PESQUISAR.

domingo, 5 de janeiro de 2014

A autoridade de Jesus - Helena Serpa

DIA 14 TERÇA -Mc 1,21b-28

I Samuel - 1, 9-20 - “ a amargura da mulher estéril”

Para nós o exemplo de Ana é muito edificante, porque nos ensina a pedir a Deus, com humildade e confiança, tudo o que Ele pode nos conceder e a buscar com afinco aquilo que o nosso coração deseja. Derramando lágrimas como uma forma de expressar todo o seu desespero e com o coração angustiado e aflito, Ana resolveu, finalmente, suplicar o auxílio de Deus por causa da sua esterilidade, o seu grande sofrimento. Diante do Senhor ela expôs a sua amargura e num gesto concreto de confiança prometeu-Lhe ofertar o filho homem que dela poderia nascer. Ana não se intimidou diante do sacerdote Eli, que a julgou uma mulher perdida, por causa do seu aspecto, mas esclareceu a sua angústia e foi por ele abençoada. Da mesma forma nós aprendemos com Ana a esclarecer as dúvidas quando outras pessoas nos julgarem pelas aparências. Ao invés de ressentir-se ela se defendeu e alcançou a graça de ser por ele abençoada. Muitas vezes nós nos ofendemos quando as pessoas nos julgam mal, porém não tentamos esclarecer o equívoco e levamos a mágoa no coração impedindo que a graça do Senhor atue em nós. Precisamos, portanto, abrir o nosso coração para aqueles que nos julgam erroneamente por ignorância: depois que Ana conseguiu se explicar com Eli, ela voltou para casa e o seu semblante já não era mais o mesmo. O Senhor escutou a prece de Ana e ela foi atendida! “Ana concebeu e, no devido tempo, deu à luz um filho e chamou-o Samuel!” Não podemos desanimar nem deixar de confiar na intervenção de Deus para conseguirmos as coisas difíceis da nossa vida. Muitas vezes podemos ser julgados pelos homens apenas pelos nossos gestos, mas Deus está atento às nossas necessidades. – Como são as suas atitudes diante daqueles que não o (a) entendem? Você não gosta de se explicar e deixa pensarem o que quiserem ou procura conversar com eles? – Você consegue expor a Deus as suas necessidades confiando em que será atendido (a)?

Salmo – 1 Samuel 2 – “Meu coração se alegrou em Deus, meu salvador!”

O salmo faz uma apologia do poder de Deus sobre as criaturas e coloca em evidência as bênçãos que recebem aqueles (as) que são mais fracos (as), os pobres, os famintos, os incapazes, porque confiam no Senhor. Quando nós temos consciência de que tudo vem de Deus, a morte e a vida, a riqueza e a pobreza, nós aprendemos a confiar em que todas as coisas que nos acontecem têm um sentido maior. Por isso, o nosso coração exulta e a nossa boca desafia àqueles que se acham “fortes”.

Evangelho – Marcos 1, 21b-28 – “ A autoridade de Jesus”

A autoridade de Jesus provinha da Sua firmeza e convicção no poder de Deus que se manifestava n’Ele e também porque punha em prática aquilo que pregava. Assim sendo, Ele procurava as pessoas que eram prisioneiras e estavam sob o domínio dos espíritos maus e não se deixava acovardar porque tinha consciência do poder que Deus lhe concedera e da missão que lhe havia sido entregue. Até os demônios O temiam, pois sabiam que Ele era o Santo de Deus. Isso despertava a admiração do povo que frequentava a sinagoga. As obras que Jesus realizava naquele tempo, também hoje Ele as realiza. Ele veio nos tirar das garras dos espíritos maus que teimam em desafiar os homens, mas não podem com Deus. As obras que Jesus realizava naquele tempo, também hoje Ele as realiza, e para isto, nós somos seus instrumentos. Em Nome de Jesus, nós também poderemos expulsar o mal e calar a boca dos impertinentes. Mas, precisamos refletir: se Jesus veio nos restituir a dignidade de filhos de Deus, irmãos Dele; se Ele nos deu o Seu Espírito Santo que tem poder de fazer e desfazer; por que então nós também não usamos da autoridade que Ele nos dá para realizar milagres e prodígios? Autoridade tem quem presta serviço e quem vivencia o que prega. Para que os ensinamentos que nós damos a alguém tenham credibilidade devem ser acompanhados da nossa ação e do nosso testemunho fiel ao que pregamos. Resta-nos, então, perceber que Jesus tinha autoridade porque não só ensinava, mas agia. A nossa autoridade nos vem do nosso testemunho, da nossa firmeza e convicção. – Qual a diferença entre falar e agir? – Você é uma pessoa que tem autoridade ao falar? – As pessoas lhe dão crédito? – Você tem agido da mesma forma como você ensina aos outros a agir? - Quais as obras que Jesus tem realizado em você e na sua família?- Você também espalha a fama de Jesus contando as coisas boas que Ele já lhe fez?

Helena Serpa, 
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

Nenhum comentário:

Postar um comentário