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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Se alguém quer me seguir renuncie-se a si mesmo -Igreja Matriz de Dracena

06 de março:

Jesus vinha exercendo seu ministério na Galiléia, onde se misturavam gentios e colônias judaicas, e nas regiões gentílicas vizinhas. Agora, tendo chegado bem ao norte, em Cesaréia de Filipe, como que dando por encerrado seu ministério nestas regiões, Jesus toma a decisão de voltar ao sul e, atravessando a Galiléia, seguir o caminho de Jerusalém. Nesta nova etapa de seu ministério, Jesus decide fazer seu anúncio libertador e vivificante diretamente entre as multidões de fieis do judaísmo que acorriam a Jerusalém, para atenderem ao preceito religioso de cumprir o dever de celebrar a Páscoa. Esta era a principal festa religiosa da tradição de Israel, e era a ocasião de todos os fieis, particularmente os que moravam em regiões mais distantes, trouxessem suas ofertas e dízimos anuais ao Templo. Jesus tinha consciência de que os chefes das sinagogas e do Templo de Jerusalém tinham a intenção de, em algum momento oportuno, matá-lo. A pregação e a prática libertadora de Jesus suscitara o ódio destes chefes, que tinham garantidos sua autoridade e seu poder a partir da Lei opressora, elaborada ao longo da tradição de Israel. Agora, a ida a Jerusalém poderia ser fatal. Contudo Jesus não renuncia ao propósito de anunciar ao mundo, sem restrições, o projeto de Pai, de libertar o mundo de toda opressão e promover a vida plena para todos. Jesus, então, fala aos discípulos sobre as provações que o aguardam em Jerusalém. Ë o chamado “anúncio da Paixão”. Este “anúncio” pode ter dois sentidos. Na perspectiva messiânica é o sofrimento necessário redentor, de acordo com a tradição do Primeiro Testamento. Porém pode significar a comum prática repressora dos poderosos deste mundo que não toleram e procuram destruir todo aquele que promove a libertação do povo oprimido, tal como foi Jesus em toda sua vida. Mateus, em seu evangelho, faz um contraste. Pedro, ao identificar Jesus com o Cristo, tinha uma revelação de Deus, era proclamado como pedra da Igreja, a as portas do inferno não prevaleceriam sobre ela (cf. 7 ago.). Agora, ao rejeitar o confronto de Jesus em Jerusalém, não tem a compreensão das coisas de Deus, é pedra de tropeço, e satanás. Jesus convida os discípulos a consagrarem sua vida à causa da justiça e da vida. Seduzidos pelo chamado de Jesus (primeira leitura), empenham-se em renovar as estruturas deste mundo conformando-o a tudo que é bom, justo, e agradável a Deus (segunda leitura).


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