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sexta-feira, 28 de março de 2014

Conversão pela misericórdia- Helena Colares Serpa

07 de abril - Evangelho - Jo 8,1-11
Daniel 13, 1-9.15-17.19-30.33-62 – “as armadilhas do mundo” A história de Suzana nos motiva a fazer uma reflexão profunda sobre os nossos pensamentos, julgamentos e ações no mundo em que vivemos. Suzana era inocente e assim, Deus, que conhece as coisas escondidas e sabe tudo de antemão veio em seu auxílio e enviou Daniel, um jovem que tinha a “honra da velhice” , por isso, fez um julgamento fiel ao que Deus lhe inspirava. O contrário dos dois juízes, pessoas conceituadas, maduras, respeitadas no meio do povo, porém, levados pela “paixão” da carne, “ficaram desnorteados desviando os olhos para não olharem para o céu, e se esqueceram dos seus justos julgamentos.” Assim sendo, teceram toda a trama que envolveu Suzana, uma pessoa temente a Deus. Partindo do pensamento, eles chegaram à ação, mas foram punidos pelo próprio julgamento, quando os dois ponderaram sobre qual árvores estavam postados na hora do delito. As suas próprias palavras desvendaram toda a verdade libertando a vida de uma filha de Deus. Qualquer um de nós, se desviarmos os olhos do céu, poderemos também tramar contra a vida das pessoas quando queremos ver atendidos os nossos interesses. Por outro lado, a mulher de Judá nos dá um exemplo de confiança na providência de Deus e não se entregando nem tampouco se deixando corromper pelo temor de ser execrada publicamente. Firmemente, ela expôs a Deus a sua angústia e a sua prece foi atendida. Assim também nós, não precisamos cair nas armadilhas do mundo que muitas vezes vem nos aliciar, nos perverter. Deus é maior que tudo e espera que nós também lhe peçamos o auxilio necessário para não cairmos na tentação. – O que você teria feito no lugar de Suzana? – Você alguma vez na vida deixou-se subornar com medo da execração pública? – Você aprendeu alguma coisa com a história de Suzana e os dois juízes? 

Salmo 22 – “Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo.” A confiança na providência e na proteção do Senhor deverá ser a bandeira que nós empunhamos em todos os momentos da nossa vida. Passamos diariamente por vales tenebrosos, por situações difíceis que às vezes, nos fazem desanimar e arrefecer o ânimo. Porém, a lembrança de que temos um Pastor que olha por nós, Suas ovelhas, e que provisiona para nós, água, óleo, casa, descanso, fartura, saúde, fortuna e felicidade nos faz seguir com esperança atravessando montes e colinas para chegar no nosso destino final. O Senhor é o meu pastor e nada me faltará! Esse deve ser o nosso lema.

 Evangelho João 8, 1-11 – “conversão pela misericórdia” Aquela mulher surpreendida em adultério foi colocada no meio do povo que a condenava a ser apedrejada, para que se cumprisse a Lei. No entanto, enquanto todos queriam apedrejá-la, Jesus, o único Santo, O Justo, a perdoava para que se cumprisse a Lei da Misericórdia de Deus. Todos já sabiam que ela teria que ser apedrejada, segundo a lei de Moisés. Estava escrito e não poderia ser diferente, mas Jesus nem precisou argumentar muito nem debater com os acusadores. Somente com o gesto de escrever na areia e de falar aos circunstantes: “quem dentre vós não tiver pecado seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. Assim, Ele conseguiu com que o povo se afastasse a começar pelos mais vividos, mais experientes. Esta é a prova de que só o Senhor conhece o nosso coração, os nossos motivos, as nossas razões. “Eu também não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais!” Nós nunca podemos condenar alguém, porque pecou nem tampouco atirar pedra em alguém quando ele erra. Jesus não eximiu a mulher do pecado, mas não a condenou, usou de misericórdia. Nós que queremos seguir a Jesus precisamos aprender a compreender as fraquezas do nosso próximo e, ao mesmo tempo, ajudá-lo a reencontrar o caminho novo que o Senhor abre para ele. A conversão daquela mulher partiu da misericórdia que Jesus usou para com ela. Se ela tivesse sido apedrejada, com certeza, não teria se convertido, talvez, pudesse ter se emendado, com medo de infringir a lei, no entanto a revolta e a dor permaneceriam dentro do seu coração. No entanto, nós sabemos que aquela mulher teve a sua vida completamente transformada por causa do amor com que ela foi acolhida por Jesus. E como é que Jesus faz conosco, hoje? – Será que somos adúlteros (as)? Pensamos que somente adultera o homem ou a mulher que trai um ao outro, porém existe o adultério espiritual, quando negamos a Jesus Seu Senhorio e prevaricamos em busca de outros deuses que tentam preencher o nosso vazio espiritual. Olhamos para os “adúlteros” e as “adúlteras” públicos e nos sentimos superiores a eles (as) porque não fizemos o mesmo. Porém, Jesus falou para todos de uma maneira bem clara: “quem não tiver pecado”, isto é, quem não for pecador atire a primeira pedra. O pecado é uma traição a Deus, seja ele qual for. Somos sim homens e mulheres adúlteros e necessitados de misericórdia. Precisamos ter consciência disso. Quando Jesus escreveu na areia Ele estava pensando também em nós! - Você tem aprendido com Jesus a ser misericordioso (a)? – Você costuma também condenar e jogar pedras nas pessoas porque erram? – Com quem você tem traído a confiança de Deus? – Qual o seu menor pecado? – Será que o pecado tem tamanho? Helena Colares Serpa, Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho


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