O publicano voltou para casa justificado; o outro não - Claretianos

Sábado, 29 de março de 2014

3ª Semana da Quaresma

Santos do Dia: Armogastes, Máscula e Saturo (mártires da África), Bertoldo do Monte Carmelo (fundador dos carmelitas), Cirilo de Heliópolis (diácono, mártir), Marcos de Aretusa (bispo), Marcos de Atenas (eremita), Eustáquio de Luxeuil (abade), Firmino de Viviers (bispo), Jonas, Baraquísio e Companheiros (mártires da Pérsia), Ludolfo de Ratzeburg (bispo), Marcos de Arethusa (bispo, mártir), Pastor, Vitorino e Companheiros (mártires da Nicomédia), Roberto de Salzburgo (monge, bispo), Segundo de Asti (mártir).

Primeira leitura: Oséias 6,1-6.
Quero amor e não sacrifícios.
Salmo responsorial: 50, 3-4.18-21.
Eu quis misericórdia e não o sacrifício!
Evangelho: Lucas 18, 9-14.
O publicano voltou para casa justificado; o outro não.

De pouco servem os bons desejos (vamos voltar ao Senhor) se não há consistência e constância neles. Um prática religiosa (sacrifícios e holocaustos) profunda e fundamentada em uma experiência vital de Deus, essa é a religião que Ele aprova. Em muitas pessoas religiosas é frequente a tentação de colocar o centro da vida espiritual a serviço do ego, revestido de falsa humanidade e piedade: “Oh Deus, dou-te graças porque não sou como os demais”.

Vemos ou valorizamos aos outros como nos vemos a nós mesmos. Se nos sentimos superiores ou melhores sempre veremos o outro com desprezo. Quando nos colocamos nós mesmos ou nossas obras como referências para os demais, estamos tirando Deus do seu centro e ocupando seu lugar.

Jesus elogia a “consciência de si” do publicano que dizia: “Ó Deus, tem compaixão deste pecador”. Essa consciência lhe valeu ser justificado em sua casa, ao contrário do outro que não conseguiu justificação. A salvação é graça, não podemos confiar em nossos méritos. Não se pode extorquir a Deus.