Quem perder sua vida por causa de mim, esse a salvará - Claretianos

Quinta-feira, 6 de março de 2014

Quinta-feira depois das Cinzas

Santos do Dia: Basílio de Bolonha (bispo), Bilfredo de Lindisfarne (eremita), Cadroel de Waulsort (abade), Cineswide e Cineburga (duas irmãs, virgens, abadessas de Dormancaester), Cirilo de Constantinopla (carmelita), Coleta (clarissa, virgem), Conon de Mandona (mártir), Crodegango de Metz (bispo), Evágrio de Constantinopla (bispo), Fridolino de Säckingen (abade), Marciano de Tortona (bispo), Olegário de Tarragona (bispo), Rosa de Viterbo (virgem), Sezin de Guic-Sezni (bispo), Vitor, Vitorino, Claudiano e Bassa (mártires da Nicomédia).

Primeira leitura: Deuteronômio 30,15-20
Hoje te proponho benção e maldição 
Salmo responsorial: 1,1-2.3.4.6 (R. Sal. 39.5a)
É feliz quem a Deus se confia 
Evangelho: Lucas 9,22-25
Quem perder sua vida por causa de mim, esse a salvará

Sempre temos diante de nós dois caminhos: “vida e bondade” e “morte e maldade”, “benção e maldição”. Escolher o caminho da vida, implica tomar decisões e estar disposto a pagar um preço, não porque a salvação possa ser comprada como bem de consumo, mas como maneira concreta de respaldar nossa opção e nossa decisão no seguimento do Senhor (“Quem quiser me seguir, negue-se a si mesmo, pegue sua cruz de cada dia e venha comigo”).

Isso significa “perder” segundo os critérios desse mundo, para “ganhar” segundo os valores do Reino. Para esse mundo narcisista e egoísta, qualquer gesto de auto entrega ou autodoação é tido como loucura. O “padecer” pela causa de Jesus não se refere ao ato de masoquismo espiritual ou uma prática doentia da religião, mas uma consequência inevitável e até certo ponto necessária, de nossa adesão a seu caminho.

O mundo não pode compreender isso. Somente Deus, sempre o Maior, com suas matemáticas tão inexatas (perder para ganhar) pode justificar uma decisão semelhante.