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quinta-feira, 6 de março de 2014

Transfiguração de Jesus - Helena Serpa

 16 DE MARÇO
1ª. leitura Gênesis 12, 1-4 – “terra e bênção”

Abrão não tinha noção para onde ele teria de ir nem tampouco como conseguiria chegar à terra que Deus lhe assegurava. No entanto, Ele partiu como o Senhor lhe havia dito. Ele apenas acreditou e confiou nas promessas de bênção do Senhor para ele e a sua descendência, mesmo sem ter ainda gerado nenhum filho. Assim também o Senhor nos chama a conquistar a nova terra. Deixar a “terra e a família” é abandonar tudo o que nos prende a uma vida velha e sem sentido. A família, no caso, significa as pessoas a quem nos apegamos e que nos impedem de seguir o Senhor, sem constrangimento e sem barreiras. A terra, é a situação na qual nos prendemos, nos enraizamos e, por isso, também se torna motivo de acomodação e renitência. O Senhor promete também, terra e bênção, para nós e para a nossa descendência, desde que nos tornemos livres dos padrões que o mundo nos impõe dando passos concretos em busca de uma vida consoante com o modelo evangélico de viver. Desse modo, nós somos filhos de Abraão, pela fé e pela obediência. Somos parte da sua descendência e temos também garantido o nosso lugar no reino dos céus. – Você já se sentiu chamado por Deus (a) a abandonar “a terra e a família” para obedecer somente a Ele? – Qual foi a sua resposta? – Você já deu algum passo concreto em relação a essa convocação?

Salmo 32 – “Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, venha a vossa salvação!”


A graça de Deus se manifesta na nossa vida na mesma proporção em que confiamos no cumprimento das Suas promessas para nós. Podemos fazer essa experiência quando, em algumas ocasiões em que somos afligidos nós reconhecemos a nossa incapacidade e limitação e nos entregamos ao Senhor refletindo, principalmente, na Sua Palavra que é reta e que faz jus a a nossa esperança. A Palavra de Deus nos dá a certeza de que seremos vitoriosos pois o Seu olhar está sobre nós e Ele não nos desampara,

2ª. Leitura – 2 Timóteo 1, 8-10 – “sofre comigo pelo Evangelho”

São Paulo escrevendo ao seu discípulo Timóteo, nos faz um chamado muito significativo para a nossa vida em relação a nossa caminhada para a santidade. O sofrer pela causa do Evangelho nos proporciona uma graça inestimável, pois nos condiciona a viver segundo a vontade de Deus. Sabemos que se, somos filhos e filhas do Pai cheio de amor e de poder, a Sua vontade é para nós o veículo que nos levará para um a vida também, plena de amor e de poder. Portanto, o que sofrermos em função da vivência e do anúncio do Evangelho é lenitivo e motivação para sermos fiéis a Jesus Cristo, que destruiu a morte e suscitou em nós uma nova vida. A eternidade começa agora e viver a vida eterna, desde já, implica em um testemunho corajoso, sem medo de censuras e de cadeias. – Como você tem sofrido pelo Evangelho? – Você também é mal compreendido (a) e criticado (a) por aqueles (as) que não entendem nada? – Você tem dado o seu testemunho de fidelidade a Deus no meio dos homens? – Vale a pena sofrer pelo Evangelho?

Evangelho Mateus 17, 1-9 – “Transfiguração de Jesus.”

Jesus também nos escolhe para ter com Ele uma experiência de salvação! Por isso, para que tenhamos uma experiência real com Deus, precisamos seguir Jesus até um lugar afastado, em cima do monte. Subir a montanha é elevar o coração a Deus, em oração. Em todas as vezes que nos retirarmos para um momento de oração, o mesmo que ocorreu com Pedro, Tiago e João, poderá acontecer conosco. Jesus se transfigura diante de nós e o Pai nos revela o Seu amor, por Jesus : “Esse é o meu filho amado,….Escutai-o!” Na oração nós temos contato com o Pai e recebemos Dele as instruções para enfrentarmos os desafios da vida. Na oração, nós obedecemos ao Pai e escutamos a Jesus. A transfiguração de Jesus nos mostra que também nós, como homens, podemos ser transformados e ter a nossa alma e o nosso corpo purificados, pelo poder do Espírito Santo. As roupas brilhantes e brancas de Jesus representam a veste e a glória que Deus Pai quer destinar a todos nós, os Seus filhos muito amados. A figura de Jesus transfigurado nos dá também o entendimento de que Deus nos exercita, no Tabor, isto é, na oração e no recolhimento, para que possamos depois descer do monte e enfrentarmos a luta da vida de uma maneira toda nova – Você já subiu com Jesus ao Monte Tabor? – O que você recorda desta experiência? – A sua oração pessoal tem lhe ajudado a se transfigurar diante de Jesus, ou ver Jesus transfigurado diante de você? Você tem medo de dar passos concretos na sua vida?- O que tem lhe assustado (a .- Você está acomodado (a) em algum ponto? O que você precisa fazer para levantar-se?- O que Jesus tem lhe pedido para fazer e porque você não o faz?

Helena Colares Serpa

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