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terça-feira, 15 de abril de 2014

Ele ressuscitou e vai à frente para a Galiléia-Claretianos


Sábado, 19 de abril de 2014
Sábado Santo
Santos do Dia: Crescêncio de Florença (diácono), Elfege de Winchester (bispo, mártir), Jorge de Antioquia (bispo, mártir), Geraldo de Einsiedeln (eremita), Hermógenes, Aristônico, Galácio, Caio, Expedito e Companheiros (mártires de Melitene, na Armênia), Leão IX (papa), Pafnúcio de Jerusalém (presbítero, mártir), Sócrates e Dionísio (mártires da Panfília), Timão (um dos sete diáconos citados em At 6,5), Ursmar de Lobbes (abade, bispo), Vicente de Collioure (mártir).
Primeira leitura: Gênesis 1, 1-31; 2, 1-2.
Deus viu tudo quanto havia feito e eis que tudo era muito bom.
Salmo responsorial: 103, 1-2.5-6.10.12-14.24.35.
Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.
Segunda leitura: Gênesis 22, 1-18.
O sacrifício de nosso pai Abraão.
Salmo responsorial: 15,5.8-11.
Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio.
Terceira leitura: Êxodo 14,15 - 15,1.
Os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto.
Salmo responsorial: Êxodo 15,1-6.17-18.
Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
Quarta leitura: Isaías 54, 5-14.
Com misericórdia eterna, eu o teu Senhor, compadeci-me de ti.
Salmo responsorial: 29, 2.4-6.11-13.
Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes!
Quinta leitura: Isaías 55, 1-11.
Vinde a mim, ouvi e tereis vida; farei convosco um pacto eterno.
Salmo responsorial: Isaías 12, 2-6.
Com alegria bebereis do manancial da salvação.
Sexta leitura: Baruc 3,9-15.32-4,4.
Marcha para o esplendor do Senhor.
Salmo responsorial: 18, 8-11.
Senhor, tens palavras de vida eterna..
Sétima leitura: Ezequiel 36,16-17a.18-28.
Derramarei sobre vós uma água pura e dar-vos-ei um coração novo.
Salmo responsorial: 41, 3.5; 42,3-4.
A minh’alma tem sede de Deus.
Epístola: Romanos 6,3-11.
Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais.
Salmo responsorial: 117, 1-2.16-17.22-23.
Aleluia! Aleluia! Aleluia!.
Evangelho: Mateus 28, 1-10.
Ele ressuscitou e vai à frente para a Galiléia
A vigília pascal tem início com a experiência do fogo novo e a luz que com este fogo vai iluminando, pouco a pouco, o recinto sagrado. Nossa historia foi uma historia de trevas e de morte, uma historia que parece não poder ver um caminho de saída. Porém, da tumba vazia surge a luz, da morte surge o fogo-luz que anuncia que podemos crer na vida, que podemos encontrar o caminho em meio à obscuridade, que a morte não é a última palavra para o homem. Pelo fogo novo, pela luz do Círio Pascal, pela lua cheia que ilumina o firmamento nessa noite pascal, começamos a experimentar em nossa vida as consequências da Ressurreição de Jesus.
As leitura nos conduzem desde a experiência da criação até a tumba vazia, porque Ressurreição é agradecer os precisos dons gratuitos de Deus que rodeiam nossa existência. É viver como o povo de Israel, a experiência da saída da escravidão à liberdade, uma experiência que passa pelo contato coma água do Mar Vermelho e para nós pela águas batismais; um caminho guiado pela coluna de fogo e pela nuvem que conduz a Israel da experiência de morte para a experiência de vida.
A Bênção do fogo novo
No meio das trevas do pecado e da morte, a bênção do fogo novo tem como finalidade proporcionar a chama para acender o círio pascal, que representa Cristo Ressuscitado. À medida que o círio avança, vai se iluminando o templo, e da chama do círio vão se acendendo as velas dos presentes no templo; dissipam-se as trevas quando se propaga a salvação a partir do Ressuscitado. O Círio Pascal permanecerá todo o ano no templo, como símbolo memorial da celebração pascal.
A Proclamação da Ressurreição
O canto do Pregão pascal (Exultet), é o ponto culminante da liturgia da luz. Nele se proclama a propagação da luz no mundo que dissipa as trevas do pecado, guia os hebreus na saída do Egito, volta aos homens a graça, devolve a inocência aos caídos e aos tristes a alegria, desterra os ódios, prepara a concórdia e dobra o orgulho.
A liturgia da Palavra
As diferentes leituras do Antigo Testamento permitem contemplar através da historia de Israel como se propagou a luz salvífica desde a criação. Estas leituras nos lembram também que a historia da salvação é nossa própria historia também que a historia da salvação é nossa própria historia e exortam ao compromisso de todos e de cada um com esta historia.
Primeira leitura: Gênesis 1,1-2,2a: A Criação
O primeiro relato da criação. Toda a criação é obra do amor de Deus Pai que quis preparar para o homem um lugar bonito e adaptado à sua dignidade de imagem de Deus. Ao ser humano lhe corresponde o compromisso de continuar e conservar a criação.
Desde nossa sensibilidade ecológica atual, esta leitura deveria assumir, de alguma maneira, toda a inabarcavel visão que a ciência nos deu sobre a natureza. Uma boa projeção que percorra as etapas do desenvolvimento da cosmogênesis (há muitas e facilmente localizadas na internet), pode substituir com vantagem a simples proclamação oral desta leitura. Também se pode substituir, com vantagem, devidamente justificada, a substituição ante o público, pela leitura da página neobíblica «Génesis 1, narrado hoy», de Manuel Gonzalo (http://servicioskoinonia.org/neobiblicas/articulo.php?num=022).
Segunda leitura: Gênesis 22,1-18: O Sacrifício de Isaac 
A Leitura da salvação de Isaac nos coloca frente às exigências da experiência de fé de Abraão: aceitar que somente Deus sabe como dirige a historia de salvação. Da mesma maneira que para o povo de Israel, para nós nossa historia se funda única e exclusivamente na vontade daqule que livremente dispõe da historia e em virtude dessa liberdade deixou Isaac viver.
Terceira leitura: Êxodo 14,15-15,1 – A passagem do Mar Vermelho  
Os israelitas eram escravos no Egito, eram um povo submetido a outro povo. Porém, Deus viu a miséria e os sofrimentos do povo, escutou seus clamores e lhe abriu um caminho de salvação ao povo escravo e salvou-o do poder do faraó.
Quarta Leitura: Isaías 54,5-14: O Senhor te ama com misericórdia eterna.
O profeta Isaías descreve com belas figuras uma vida nova, essa nova criação que Deus Pai levou à plenitude em seu Filho Jesus ressuscitado.
O Canto do Glória
A alegria da comunidade pela ressurreição do Senhor se expressa com o hino do Gloria, hino de ação de graças que o povo entoa ao mesmo tempo que ressoam os sinos do templo e volta a escutar a sua música. Com o canto dos anjos estamos confessando que Jesus, o Messias eu foi crucificado, continua vivendo porque foi ressuscitado por Deus, que o glorificou para sempre.
Epístola, Romanos 6,3-11: Cristo, uma vez ressuscitado já não morre mais.
Na carta aos Romanos, o apóstolo Paulo nos mostra que pelo batismo também o cristão passa da morte à vida. Esse mistério pascal de Jesus, mistério de morte e ressurreição é nosso próprio mistério, porque o cristão, mediante o batismo, está morto ao pecado e vivo para Deus. Em Cristo Jesus o cristão vive o mistério de Cristo morto e ressuscitado cada dia nos momentos de tristeza e alegria, de enfermidade e saúde, quando pecamos e sentimos que Deus Pai nos acolhe com misericórdia. Nós o vivemos especialmente nos sacramentos. Cada sacramento que recebemos é uma re-atualização do mistério pascal e isto o vemos muito claramente no texto de Romanos que acabamos de escutar.
Salmo 117,1-2.16-17.22-23
Somente sentimentos de gratidão a Deus são experimentados ao considerar sua obra em Jesus Cristo. A pedra angular do templo de Jerusalém reconstruído, foi pedra de escândalo. Agora um universo novo construído sobre a pedra angular, Cristo, se estabeleceu no dia em que Jesus ressuscitou.
Evangelho: Lucas 24,1-12: Não está aqui, ressuscitou.
A narrativa da tumba vazia do Evangelho de Lucas coloca na boca dos anjos vestidos de branco, o significado da ressurreição de Jesus para as mulheres que foram ao sepulcro ao amanhecer do primeiro dia da semana e par todos nós: não podemos buscar Jesus entre os mortos, porque está vivo, no meio de nós.
Somente nos corresponde descobrir o rosto de Jesus nas milhares de pessoas que passam pela rua, nas crianças tristes e desnutridas, nas mulheres que necessitam de um pedaço de pão para elas e seus filhos; no homem malcheiroso que está a nosso lado no templo, em todos os homens e mulheres que por diferentes caminhos buscam a Jesus.
A tumba vazia não é uma prova da ressurreição de Jesus, mas a pergunta que somente terá resposta quando se consegue viver a experiência de Jesus ressuscitado.
Os apóstolos não acreditaram no que as mulheres lhes narraram. Entre os judeus, as mulheres não eram pessoas em quem se podia acreditar: muita mulher, muita mentira afirmava-se entre os judeus. Enquanto haviam vivido a experiência de Jesus vivo, Pedro comprova que a tumba está vazia, fica assustado, porém não conseguiu viver a experiência pascal.
A Liturgia Batismal
Que melhor ocasião para ser incorporado a Cristo e para fazer memória de nossa incorporação a ele, que a vigília pascal? A Vigília Pascal é também celebração batismal: celebramos os batismos, renovamos as promessas batismais.
Neste momento temos que ter na mente a melhor explicação do batismo que se pode dar. A que nos oferece o apóstolo Paulo na epístola aos romanos, lida na liturgia da Palavra, ma vigília. Paulo nos mostra que ser batizado significa passar com Cristo da morte para a vida e assinala as consequências éticas desta confirmação com o destino histórico de Cristo: se morremos com Cristo, já não devemos mais pecar, pois entramos em uma nova vida.
A liturgia Eucarística
Com os sentimentos de alegria que nos comovem, partilhamos a Eucaristia, por meio da qual realizamos o mandamento que recebemos do Senhor de fazer memória dele: Fazei isto em minha memória.
A lembrança que agora fazemos de Jesus, o Senhor, não consiste na pura evocação de uma historia perdida no passado. Recordar agora significa para nós fazer a experiência da vida nova: Jesus, ainda que morto, vive para sempre. Jesus, assim ressuscitado, está vivo em Deus, o Pai, no meio de todo o cosmos. Cada vez que partilhamos este pã e este cálice, como irmãos, queremos comungar com a vida que ele vive e que ele quer também para todos e para sempre.
No hemisfério norte, ao qual pertence o cenário da vida histórica de  Jesus, a primavera chega agora à sua plenitude: estamos no que se chama o equinócio da primavera. A celebração da ressurreição de Jesus tem por isso sabor de primavera, água fresca, brotos que surgem por toda parte nas plantas; o odor das flores de todas as cores. A natureza oferece também ela a impressão de um mundo no qual começa a germinar a vida nova. A celebração da ressurreição de Jesus tem lugar também no dia de lua cheia: e a festa da luz.
Com os cristãos de todos os tempos queremos ver amanhecer nesta data o projeto de Jesus de Nazaré, que é o evangelho. Deus é o fundamento da permanência da vida ainda que a partir da morte, de uma forma que não conhecemos e que não podemos expressar.







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