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domingo, 6 de abril de 2014

“... EU TAMBÉM NÃO TE CONDENO.”- Olívia Coutinho


 Dia 07 de Abril de 2014
 
Evangelho de Jo 8,1-11
 
 Em todos os ensinamentos de Jesus, há sempre um apelo de conversão, é o seu amor querendo falar mais forte ao nosso coração, no desejo de  nos recolocar no nosso  verdadeiro lugar: o coração do  Pai!
Jesus não quer que nenhum de nós se perca, por isto a todo instante Ele nos chama a uma mudança radical de vida, uma mudança  que nos leve ao arrependimento e ao perdão.
A nossa conversão tem que ser diária, pois são muitos os adversários do projeto de Deus que a todo instante tentam nos desviar do caminho. Uma conversão sincera,  exige de nós um exercício constante, um voltar atrás e reparar o mal que causamos aos nossos semelhantes, que muitas  vezes apedrejamos com as nossas atitudes não cristãs.
O evangelho de hoje, nos convida a pautar a nossa vida no exemplo de Jesus, Ele sempre colocou a pessoa humana acima de qualquer lei.
Para Jesus, não é através da  intolerância do castigo, que se liberta alguém da escravidão  do pecado, e sim, através do amor. O  amor gera vida, transforma corações,  faz uma pessoa nascer de novo! 
De um lado, o texto  nos mostra  claramente o  amor misericordioso de Jesus para com uma mulher que fora colocada diante Dele, pelos mestres da lei e fariseus, acusada de adultério. 
A narrativa destaca a atitude de Jesus frente ao pecado e ao pecador. Jesus não exime aquela mulher de sua culpa, afinal o pecado tem conseqüências graves. Ele  não aceita o pecado, mas  jamais aceitaria  pactuar com uma lei que mata em nome de Deus, seria  contradizer todas as  suas pregações, que tem como ponto primordial a vida humana, na sua essência.
Do outro lado o texto nos mostra a hipocrisia dos  mestres da lei e fariseus que escondiam  atrás de uma  intolerância contra uma   mulher, a intenção de incriminar Jesus. Para eles, qualquer decisão que  Jesus tomasse em relação àquela mulher,  seria motivo para incriminá-Lo. Por tanto, no pensar deles, Jesus não tinha saída, se Ele a condenasse, a multidão se voltaria  contra Ele, afinal, o amor a misericórdia que Ele pregava, seria  uma contradição. Se Jesus absolvesse aquela mulher, estaria infligindo a lei de Moisés.
À princípio, Jesus se mostra indiferente a tudo aquilo,  mas diante ao insistente interrogatório,  Ele reage dizendo: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe a primeira pedra. Com isto, Jesus transfere para os seus adversários  a responsabilidade de condená-la ou não.
Podemos tirar daí, uma grande lição: diante de Jesus e de todos os que estão com Ele, o mal não tem vez! O mal planejado pelos doutores da lei e fariseus, usando uma mulher como armadilha para pegar Jesus, reverteu num bem para ela tirou-a de sua vida errante. Ao ser levada para a morte, aquela mulher sem nome,  ganhou a vida num encontro pessoal com Jesus! Um encontro transformador, que a tirou das trevas para a luz. Se fosse prevalecer o que Jesus disse, o  único que poderia apedrejá-la  seria Ele,  pois somente Ele não tinha pecado. Porém, Jesus  não a condenou  e sim, a libertou da pior de todas as escravidões: a escravidão do pecado. “Ninguém a condenou? Eu também não te condeno. Podes ir e, de agora em diante não peques mais.”
Completamente libertada da escravidão do pecado,  aquela mulher,  certamente tornou-se uma fiel seguidora de Jesus,  comprometida com o seu  projeto de libertação.
A lógica de Deus é o amor, Deus é amor!
 
FIQUE NA PAZ DE JESUS - Olívia 

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