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segunda-feira, 14 de abril de 2014

RABÛNI! Meu querido e grande mestre!-Fr. José Luís Queimado

DIA  22 - TERÇA - Evangelho - Jo 20,11-18

RABÛNI! Meu querido e grande mestre!

Ραββουνει! Esta é a palavra grega usada por João para nos mostrar a emoção de Maria Madalena, ao reconhecer o Mestre Ressuscitado. Rabûni ou Rabôni é uma palavra aramaica, língua falada por Maria Madalena e por Jesus, que carrega grande significado naquele momento. Meu Mestre ou Meu Grande Mestre é a expressão contida nessa única palavrinha aramaica, transliterada para o grego, com a intenção de expressar o quanto o Cristo Glorificado causou admiração a uma simples mulher da época.
É certo que, como refletimos a respeito da mulher que lava os pés de Jesus com suas lágrimas, o sexo feminino era sistematicamente desprezado e oprimido naquela sociedade patriarcal da qual Jesus fazia parte. Mas vemos a reviravolta que o jovem de Nazaré produz nos valores de uma sociedade exclusivista e machista. Jesus quer se mostrar primeiro a um ser indigno de confiança, cheio de tentações e pecados, pronto para pôr o forte e coerente homem em xeque, ou seja, a mulher era visto como alguém feito para a perdição do sexo masculino.
Jesus quer, como sempre fez nas suas pregações, resgatar os humilhados e os marginalizados da sociedade, e, até no momento de sua gloriosa Ressurreição, fica do lado dos mais fracos. A mulher é a primeira a ser agraciada com a experiência de vida e abundância – a primeira a presenciar a vitória da vida sobre a morte. Jesus deseja que seus discípulos tenham fé, por isso mesmo leva os acontecimentos das formas mais duvidosas possíveis. Os primeiros que deviam aprender a reconstruir um mundo arrebentado pelos preconceitos e humilhações eram os discípulos; esse é o motivo pelo qual Jesus desafia a forma de crer de seus seguidores, apresentando a mulher como fonte primeira de testemunho para a Ressurreição.
Um dos fatos interessantes desta narrativa é o desconhecimento de Maria Madalena com relação ao Cristo Ressuscitado. Jesus estaria muito diferente em seu corpo ressuscitado, pois fica irreconhecível em várias citações dos evangelhos (Jo 21, 4; Lc 24, 16). É somente a partir dos gestos inconfundíveis do Mestre que os olhos dos discípulos se abrem: no partir do pão; na maneira de chamar a sua discípula (Maria) e na maneira de estar presente com os discípulos!
Que Jesus Ressuscitado esteja presente nos momentos mais essenciais de nossas vidas, fazendo com que nós jamais deixemos de aclamar Rabûni! Pois esse Deus-Amor, vencedor das estruturas de morte, quer que nós ajamos para a construção de uma nova forma de vida: onde exista ressurreição daqueles que há muito estão mortos pela ferocidade de um mundo selvagem.
RABÛNI! Meu querido e grande mestre!

Fr. José Luís Queimado (jlqueimado@ig.com.br)

Um comentário:

  1. O mais instigante qui eu acho é qui o povo quando fala de "Rabûni* só fala de qua do Maria Madalena no evangelho de João mais ninguém lenbra qui no evangelho de Marcos quando ele narra a história do cego Bartimeu de jerico ele diz qui Bartimeu tanbem se refere JESUS por Rabûni .

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