Esse modo de falar é duro demais-Claretianos

Sábado, 10 de maio de 2014

3ª Semana da Páscoa

Santos do Dia:Álfio, Quirino e Filadélfio (três irmãos mártires da Sicília), Antonino de Florença (dominicano, bispo), Aureliano de Limoges (bispo), Calepódio, Palmácio, Simplício, Félix, Blanda e Companheiros (mártires de Roma), Cataldo de Taranto (bispo), Dioscórides de Esmirna (mártir), Gordiano e Epimaco (mártires de Roma), Jó (patriarca bíblico do Antigo Testamento), João de Ávila (presbítero), Quarto e Quinto (mártires de Roma), Solange de Bourges (virgem, mártir), William de Pontoise (eremita).

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 9, 31-42.
A Igreja vivia em paz... se edificava e progredia no temor do Senhor, e crescia em número com a ajuda do Espírito Santo.
Salmo responsorial: 115, 12-17.
Que retribuirei ao Senhor por todos os benefícios que me concedeu?
Evangelho: João 6, 60-69.
“Esse modo de falar é duro demais. Quem pode continuar ouvindo isso?”

Outra vez aparecem as murmurações em torno das palavras de Jesus. Os discípulos se escandalizam das palavras do Mestre. Porém, nesta passagem aparece outro grupo de interlocutores: os Doze. Pedro entra no diálogo com Jesus e pronuncia uma das confissões mais bonitas do Novo Testamento.

O que escandaliza os discípulos? Provavelmente Jesus se tenha apresentado como o novo (e superior) Moisés, cuja palavra, primeiro, e logo depois ele mesmo se revelam como pão do céu e em tal sentido como a nova (e superior) revelação ou Palavra de Deus; que seja preciso comer do seu corpo e do seu sangue como meio de alcançar a vida eterna. Isto é superado. E os conterrâneos de Jesus não são capazes de aceitar o discurso de Jesus.

Ele não pretende convencer os discípulos que vão, mas apela aos Doze que descobriram, em suas palavras, sua identidade. Por isso creem. E porque creem podem conhecer - reconhecer Jesus. Onde iremos? Também Felipe perguntou isto na cena da multiplicação dos pães. Já não precisa ir em busca de pão. Em Jesus está o pão que oferece a vida plena.