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quarta-feira, 11 de junho de 2014

A perfeição é a vivência do amor de Deus-Helena Serpa


17 de junho

1 Reis 21, 17-29 – “Deus não deseja a morte do pecador ”

O nosso arrependimento ou a nossa obstinação em permanecer no erro é a medida para que o Senhor nos perdoe nos induzindo à conversão ou nos deixe à mercê da nossa cegueira. Dessa forma, a justiça de Deus se realiza como uma consequência das nossas ações, boas ou más. Foi nos concedido o livre arbítrio, por isso compete a cada um de nós a escolha do caminho que desejamos seguir. Todas as nossas ações deixam sinais como fumaça no ar e podem atingir os que estão próximos a nós, assim também como àqueles (as) que vêm depois de nós e nos sucederão nas gerações futuras. A não ser que haja um corte, um basta, uma renovação e decisão de conversão e vivência concreta do bem, as nossas más ações do passado continuarão tendo influência na vida futura dos que nos sucederão. Mas como dar um basta? O reconhecer, o rasgar o coração (assim como Acab rasgou as vestes) será o passo inicial para que a misericórdia de Deus também se manifeste. Quando decidimos mudar de vida precisamos ter firmeza naquilo a que nos propomos, mesmo que seja difícil e que doa na nossa carne, a fim de que possamos dar bons exemplos e mudar o rumo da história. Deus não deseja a morte do pecador, mas sim que ele se converta. Até as nossas ações mais abomináveis estão sob o crivo da misericórdia de Deus, por isso, nunca poderemos julgar as pessoas pelas suas más ações. - Você costuma reconhecer e arrepender-se quando erra? – O que você acha da reação de Acab diante das ameaças do Senhor? – Na sua maneira de ver os criminosos, ladrões, estupradores, têm direito ao perdão de Deus?


Salmo 50 – “Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos”

O salmo 50 é o salmo do pecador arrependido, que reconhece a sua culpa e admite que o seu pecado esteja sempre ao seu lado, mas que confia na misericórdia e no perdão do Deus de amor. Com a imensidão do Seu AMOR, o Senhor nos purifica lavando os nossos pecados e apagando a nossa culpa. A justiça de Deus é o Seu amor misericordioso, por isso, precisamos exaltá-la com a nossa língua. – Reze hoje de coração com o Salmo 50 e sinta o perdão de Deus


Evangelho – Mateus 5, 43-48 – “A perfeição é a vivência do amor de Deus”

Neste Evangelho Jesus nos revela que para nos tornamos filhos do Pai que está no céu precisamos agir de acordo como Ele age praticando o mesmo método que Ele usa para conosco. E a primeira regra que Jesus nos aponta é justamente a vivência do amor em todas as circunstâncias, mesmo naquelas em que somos perseguidos pelos inimigos. Assim, pois, Jesus nos ordena: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”! A perfeição é a vivência do amor de Deus se manifestando dentro de nós. Às vezes confundimos perfeição com perfeccionismo e acreditamos que ser perfeito é fazer tudo certinho para não dar margem a que outras pessoas nos julguem. Jesus, no entanto, vem nos ensinar que ser perfeito é saber perdoar, amar, acolher, aceitar o erro dos outros, assim como Pai o faz. Deste modo, Ele nos ensina a pôr em prática a Lei de Deus que antes era deturpada: amar ao próximo como a nós mesmos. Seremos parecidos (as) com o Pai na medida em que vivenciarmos o Seu Amor nos nossos relacionamentos. Deus ama incondicionalmente ao maior pecador. Aos olhos do mundo o que Jesus nos ensina é um verdadeiro contra senso, pois na maioria das vezes, nós damos o primeiro lugar na nossa vida às pessoas de quem mais gostamos; só oramos por aqueles (as) nossos (as) mais queridos (as); só cumprimentamos a quem simpatizamos; só ajudamos às pessoas que podem nos recompensar; gostamos sempre de permanecer no grupo perto das pessoas com quem mais nos identificamos e assim por diante! As outras pessoas, são como ilustres desconhecidos para não dizermos inimigos e estão fora do nosso convívio. Amar e rezar pelos nossos inimigos e perseguidores é o conselho de Jesus. Por isso, não podemos nos limitar a amar somente àqueles que nos amam, não haveria mérito. Não somos obrigados a gostar ou admirar, Jesus nos ordena que amemos e amar é querer o bem, é ajudar, é reconhecer que todas as pessoas são objeto do Amor de Deus. O Pai perfeito do céu nos ama do jeito que nós somos e não nos cobra e nos perdoa, mesmo quando somos filhos e filhas ingratos. A perfeição, a grandeza e o poder do Pai estão no amor e o Seu Amor foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo, portanto podemos amar os nossos inimigos. – Você concorda com isso? – Você faz discriminação de pessoas? – Você cultiva o hábito de formar panelinhas? – Você deseja o bem e o sucesso para todo mundo ou só para alguns? – Você reza pelas pessoas a quem você não aprecia, ou até pelas pessoas que o (a) perseguem? – Você tem alguém a quem perdoar? Reze por esta pessoa!

Helena Serpa

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