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quinta-feira, 19 de junho de 2014

As chaves do reino dos céus!-Helena Serpa

29 de  junho- Evangelho - Mt 16,13-19

1a. leitura – Atos 12, 1-11 - “quando a Igreja reza”



Quando a Igreja ora unida, o poder de Deus prevalece. Herodes mandara prender a Pedro em prisão reforçada, com o fim de apresenta-lo ao povo judeu, depois da festa da Páscoa, no entanto, “a Igreja rezava continuamente a Deus por ele” e o anjo do Senhor o libertou. Ao mesmo tempo, homem fraco e cheio de defeitos, impulsivo e metido a corajoso, Pedro, contudo, submetia-se às ordens do rei e dormia entre dois soldados. Deus mandou o Seu anjo que lhe abriu as portas, desamarrou as correntes e o fez passar diante das guardas. “O portão abriu-se sozinho”! Pedro a quem Jesus entregou as chaves do reino do céu na terra seguia para uma missão definida, tinha um objetivo a perseguir na edificação do reino de Deus. O Senhor deseja também nos libertar das prisões nas quais nós estamos encerrados (as). Essas prisões são os estados em que nós vivemos: amedrontados (as) no pecado, depressivos (as), obcecados (as) pelos valores do mundo. Entretanto o Senhor não nos liberta somente para que estejamos livres, soltos, folgados, mas para que cumpramos bem a nossa missão aqui na terra. Por isso, o anjo recomendou a Pedro: “coloca o cinto e calça tuas sandálias; “põe tua capa e vem comigo”. Colocar o cinto, calçar as sandálias e pôr a capa significa estar pronto e preparado para enfrentar desafios e dificuldades, com o apoio, da Palavra, da Oração, da Eucaristia, da devoção à Maria. Pedro percebeu o poder de Deus, caiu em si, e continuou firme e confiante a sua caminhada. É prisão tudo o que nos prende e nos sufoca não nos deixando tempo nem condições de amar e servir a Deus. O trabalho muitas vezes nos aprisiona; o sucesso também é uma forma de nos tirar a liberdade; e assim também muitas situações da nossa vida. Por isso, o Senhor manda os seus anjos para abrir o portão que nos impede de ter comunhão com Ele. Esse anjos são as pessoas que se propõem a interceder por nós na nossa casa, na comunidade, na Igreja, mesmo que às vezes, nós nem as conheçamos nem saibamos quem sejam. Por isso, há necessidade de que, mesmo sem que as pessoas nos peçam nós façamos orações pelos pecadores, pelos aflitos e desanimados. Assim, o mundo todo estará sendo beneficiado. - Faça uma analogia do cinto, da calça e da sandália com algo espiritual que você precisa assumir. - Você já entendeu para que Jesus o (a) liberta? – Você ainda se sente preso (a) ao pecado? – Você tem o costume de orar pelos pecadores? – Por quem você tem rezado ultimamente? – Faça uma avaliação da sua intercessão Você tem intercedido pela Igreja e Pelo Santo Papa? – Você acha que isto é necessário?

Salmo – 33 – “De todos os temores me livrou o Senhor Deus”



A certeza de que o Senhor nos livra de todos os temores é a nossa motivação para enfrentarmos as dificuldades. Por isso podemos rezar o salmo 33: “o anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem”. É feliz o homem que tem o senhor por seu refúgio porque irá sentir a suavidade do Seu amor e não temerá mal nenhum.

2a. leitura – 2 Timóteo 4, 6 8.17-18 – “o bom combate”



Um dia, com a graça de Deus nós todos poderemos também anunciar: “combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé”! . A certeza do bom combate nos deixará tranquilos (as) quanto a nossa vida futura. São Pedro e São Paulo, as duas colunas da Igreja são exemplo para nós de homens que combateram em favor da edificação do reino dos céus aqui na terra. Paulo, homem forte, decidido e firme, porém, cheio de si, foi como Pedro escolhido por Deus para servir ao Evangelho. As duas colunas da Igreja tiveram chamados distintos, porém há algo em comum entre eles: ambos viveram a conversão, antes de assumir, cada um, o seu papel na Igreja de Jesus Cristo. São Paulo não conviveu com Jesus Cristo, porém, foi com Ele que apreendeu toda a mensagem evangélica. Nesta carta a Timóteo, Paulo mesmo faz um relato da missão que ele viveu como coluna da Igreja. Com a consciência tranquila pelo dever cumprido ele espera do alto a recompensa pela sua luta. Apesar de exaltar a sua fé e sua fidelidade, ele proclama que tudo o que lhe aconteceu foi porque o Senhor esteve sempre ao seu lado. Assim também podemos pensar nós todos que vivemos e lutamos pelo Evangelho. A nossa recompensa virá do alto e não será aqui na terra que nós usufruiremos das benesses pelo nosso trabalho. Assim, também, é que nós precisamos pensar, pois o Senhor está sempre do nosso lado e nos liberta de todo o mal. É Ele quem nos ajuda no cumprimento da nossa missão de homens e mulheres a serviço do reino de Deus aqui na terra. – Você tem certeza da vitória final? – Você espera receber a coroa de Deus? – Por que você pode afirmar isto? – Quem lhe garante isso?

Evangelho – Mateus 16, 13-19 - “ as chaves do reino dos céus!”



Deus Pai escolheu a Pedro para proclamar que Jesus era o Messias o Filho enviado por Ele, a quem todos esperavam e de quem as Escrituras profetizavam. “Tu és o Messias o Filho do Deus vivo!” Com esta afirmação Pedro revelou ao mundo o que o Espírito Santo lhe soprava. Jesus o congratulou, e o considerou feliz por escutar a Palavra do Pai e proclamar a sua verdadeira identidade. E foi aí, então, que Jesus o conscientizou da sua missão aqui na terra, dando-lhe poder e autoridade para ser o chefe da Sua Igreja. “Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja”...Eu te darei as chaves do reino dos céus...” No nome, a missão! Ao conferir a Pedro as chaves do reino dos céus, Jesus nos conscientiza de que o reino dos céus começa aqui na terra, na Igreja que Jesus fundou e que tem autoridade para ligar e desligar. Com efeito, todos nós, que pertencemos à Igreja de Jesus Cristo, temos no Santo Padre, o Papa Bento XVI, hoje sucessor de Pedro, alguém que tem as chaves do reino dos céus para ligar e desligar, conforme a delegação de Jesus. Precisamos estar atentos (as), porque Jesus hoje, também, nos indaga: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Para que nós conheçamos quem é Jesus e tudo o que Ele nos deixou como ordem, precisamos conhecer a Sua Palavra e tê-La como referencial e bússola na nossa caminhada no reino dos céus. Somos felizes na medida em que também reconhecemos que Jesus é o Filho do Deus vivo e que está no meio de nós. – Quem é Jesus para você? – Você o conhece e sabe o que Ele deixou escrito para que viva feliz? – Você acolhe a Palavra de Jesus em relação ao Chefe da Igreja? – Para você quem tem hoje as chaves do reino dos céus? 

Helena Serpa

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