De graça recebestes, de graça deveis dar-Claretianos

Quinta-feira, 10 de julho de 2014

14ª Semana do Tempo Comum

Santos do Dia: Alexandre, Félix, Marcial, Vital, Silvano, Januário e um outro Alexandre (sete irmãos de Roma, mártires), Amalburga de Maubeuge (viúva, monja), Amalburga de Münsterbilsen (virgem), Antonio de Caves (abade), Apolônio de Sardes (mártir), Etto de Fescau (bispo), Lanfrido, Waltram e Elilanto (três irmãos monges), Pascásio de Nantes (bispo), Pedro de Perúgia (abade), Rufina e Segunda (virgens, mártires).

Primeira leitura: Oséias 11, 1-4,8c-9
Meu coração comove-se no íntimo. 
Salmo responsorial: 79, 2-3.15-16
Sobre nós iluminai a vossa face e, então, seremos salvos, ó Senhor! 
Evangelho: Mateus 10, 7-15
De graça recebestes, de graça deveis dar.

Hoje vamos refletir sobre a gratidão divina e humana. Jesus encarrega aos seus discípulos a missão de proclamar que o Reino dos céus está próximo, porém isso não se limita a um mero falar, mas também supõe a prática de curar os enfermos, limpar os leprosos, expulsar os demônios e ressuscitar os mortos.

Pelo que se vê, estes eram os principais desafios que caracterizavam a missão de Jesus, condensados em restaurar a vida em sua plenitude. Jesus tinha um plano. Nem pretende tornar o serviço ao Reino uma empresa lucrativa, nem muito menos em uma prática de ostentação. Comprometer-se nela significa acolher a atitude de desprendimento e de sobriedade.

O afã de ter e de acumular não devem obstaculizar os objetivos e ideais da missão, que requer espírito de liberdade para assumir seu caráter de itinerante, disposta a encarnar-se em realidades de trabalho, de cultura e de relacionamento.

O distintivo da missão é também a saudação de paz, um gesto que tinha sérias implicações políticas, porque quem saudava e garantia a paz eram os imperadores. Jesus nos chama a ser servidores e anunciadores da paz em meio às situações difíceis.