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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Mãe da humanidade-Helena Serpa

15 de Setembro - Segunda - Evangelho - Jo 19,25-27

1a. Leitura – Hebreus 5, 7-9 – “ modelo de obediência” 

Muitas vezes e em muitos momentos Jesus chorou e rogou ao Pai, em oração, por causa das dificuldades que teria de enfrentar na sua caminhada, pois era um homem e sentia como nós, as limitações próprias do ser humano, porém, confiava plenamente no Plano do Pai e na Sua proteção. Assim, Ele “dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salva-lo da morte e foi atendido”! Foi atendido em vista da Sua entrega a Deus, mas não sem antes passar pelo sofrimento, e pela Cruz. Jesus é para nós modelo de obediência e de submissão, pois mesmo sendo Deus acatou e se submeteu ao plano do Pai para a redenção da humanidade. Mesmo sendo Filho Jesus obedeceu e se submeteu a vontade de Deus Pai, para a salvação da humanidade. Se não fora a obediência de Jesus não teria havido Cruz e nem tampouco, salvação. Jesus era um homem livre e, por isso, poderia ter dito não à vontade de Deus, no entanto, se entregou inteiramente, pois tinha consciência de que aquele momento era precioso para que o plano do Pai acontecesse. A obediência de Jesus é, portanto, para nós modelo de como também nós podemos obedecer, mesmo que isso nos custe caro. Diante do sofrimento, mesmo cheio de temor Ele não se acovardou, mas se rendeu à vontade do Pai dizendo: “todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres” (Mateus 26,39b). Assim também precisa acontecer conosco nos momentos de aflição quando precisamos enfrentar horas tormentosas em favor de que algo maior aconteça. Há ocasiões na nossa vida em que será preciso que nos submetamos totalmente ao sofrimento porque assim será feita a vontade do Pai. Nessas, horas, contudo, o Senhor nos conforta, nos consola, toma-nos nos braços, nos ampara e transforma a nossa dor em amor. As nossas lágrimas se convertem em bênçãos e a nossa incapacidade em ação. Isto é salvação! – Qual é a mensagem que você tira desta leitura para a sua vida atual? - A quem você deve obediência? Quem Deus constituiu com autoridade sobre você?- Como você se sente quando tem que acatar as ordens de alguém?- Você resiste ou aceita numa boa?

Salmo – 30 – “Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!”

Este salmo fez parte da oração de Jesus, na Cruz, quando deu então um grande brado e disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” Com Jesus nós aprendemos que Deus é o nosso refúgio na hora da dificuldade e que só Nele nós devemos por a nossa esperança. Mesmo passando por momentos de tribulação o justo clama a Deus e é socorrido no tempo certo. Entregar-se nas mãos do Senhor é abandonar-se ao poder do Seu Espírito Santo sem questionar reconhecendo que o Seu Amor nos levará por caminhos seguros.

Evangelho – João 19, 25-27 – “Mãe da humanidade”

Foi de pé, aos pés da Cruz, na hora do maior sofrimento, que Maria acolheu a humanidade como sua filha. Assim, a Cruz, como que uma Cátedra serviu de apoio para que o próprio Jesus, expressasse as Palavras que legitimariam Sua Mãe, Maria como Mãe de toda a humanidade. A mesma humanidade que condenara o Seu Filho à morte de Cruz, representada agora pelo apóstolo João, lhe era entregue por Ele: “Mulher, este é o teu filho!” “Esta é a tua mãe!” Maria tornou-se então, nossa Mãe e Mãe da Igreja ao passar pelo momento mais angustiante da sua vida. Por isso, ela, como Jesus, é para nós exemplo de aceitação da vontade do Pai, ao assumir, submissa, a vontade do Pai tornando-se partícipe do plano de redenção da humanidade. Para dar amparo a humanidade Jesus esperou pela hora da Cruz e nos deu o entendimento de que Maria estaria presente na nossa vida na hora da festa e na hora da dor como intercessora e modelo de fé e aceitação da vontade do Pai. Como mulher e como Mãe, Maria saberia compreender as nossas fraquezas, as nossas dificuldades e, assim, mesmo sem compreender nada tornar-se exemplo de fortaleza, de obediência e de acolhimento à vontade de Deus. Acolher Maria é trazê-la conosco dentro do nosso coração como uma Mãe que está presente na nossa vida e na vida da nossa família. - O que significa para você o “ficar de pé”, junto à Cruz? - Você já levou Maria para a sua vida junto aos seus pertences? Ela faz parte de você, da sua casa, da sua família? - Reze agora uma Ave-Maria e reflita sobre o significado das palavras dessa oração tão simples!

Helena Serpa

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