Pode um cego guiar outro cego?-Claretianos

Sexta-feira, 12 de setembro de 2014

23ª Semana do Tempo Comum

Santíssimo Nome de Maria (Memória facultativa).
Santos do Dia: Albeu de Emly (bispo), Autônomo da Bitínia (bispo, mártir), Curonoto de Icônio (bispo, mártir), Eanswida de Folkestone (abadessa), Guido de Anderlecht (leigo, sacristão), Hieronides, Leôncio e Companheiros (mártires de Alexandria, no Egito), Macedônio, Teódulo e Taciano (mártires de Mera, na Frígia), Sacerdote de Lião (bispo), Silvino de Verona (bispo)

Primeira leitura: 1 Coríntios 9, 16-19.22b-27
Com todos eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. 
Salmo responsorial: 83, 3-6.12
Quão amável, ó Senhor, é vossa casa! 
Evangelho: Lucas 6, 39-42
Pode um cego guiar outro cego?

Jesus continua sendo forte em seus ensinamentos. O ambiente de prepotência, fofoca, divisão, que certamente era vivido nas comunidades e especialmente entre seus próprios discípulos e discípulas, levam Jesus a dar uma chamada de atenção para que não se sintam autossuficientes nem se creiam os donos únicos e absolutos da verdade, como acontecia na tradição judaica e como às vezes acontece em nossas comunidades cristãs, qualquer que seja sua denominação.

No seguimento de Jesus, mais importante que as leis e as normas é o amor capaz de vencer a tentação de julgar o irmão, uma tentação que como um tóxico, acaba envenenando a boa convivência em nossas famílias e em nossas comunidades. Um amor que deveria levar-nos a melhorar nossa vida e ajudar a que outros melhorem, sem orgulho, sem ciúmes e nem juízos.

Para guiar e iluminar o caminho de outros é preciso reconhecer as próprias limitações, deixar-se ajudar por outros que já fizeram o caminho e reconhecer a luz em quem já é mais iluminado. Estamos sendo hipócritas no juízo cotidiano que fazemos em relação a nossos irmãos ao tentar ser guias ou referência para eles?