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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Quem são os que de fato amam a Deus?-Alexandre Soledade

18 de setembro - Quinta - Evangelho - Lc 7,36-50

Alexandre Soledade

Bom dia!
Tenho uma coisa pra mim: Quem são os que de fato amam a Deus?
Claro que não vou generalizar, mas quem são aqueles que vão à missa todos os domingos? Quem são aqueles cuja participação na comunidade e na celebração é quase despercebida? Será que amam menos ao Senhor que os que passam vários dias da semana em encontros e reuniões?
Os verdadeiros adoradores não são aqueles que vivem na igreja, mas aqueles cuja a igreja mora dentro neles.
Esses são os filhos de Deus que “fazendo chuva ou sol” estão lá; são aqueles que têm um compromisso firmado com Deus num determinado horário e local todas as semanas e não uma obrigação formal; é aquele que adentra no local santo e em silêncio contempla o doce afago de Deus que paira no ar; é muitas vezes aquele que até teme fazer uma leitura pelo respeito que tem a palavra de Deus…
Sim! Adorador é aquele que faz louvores de braços levantados como a Renovação Carismática, mas também é aquele que silencia como a Legião de Maria; filho de Deus é aquele que toca na missa, mas também aquele que tenta, mesmo desafinado, acompanhar o refrão; os amados de Deus são aqueles que O conhecem, mas TAMBÉM são aqueles que pouco tiveram contato.
Se Deus ama tanto o “santo” como o filho que esta perdido, por que então não consigo acolher ou receber bem aquele que ansiosamente deseja uma nova chance? Como posso condenar aquele que o mundo não cansa de maltratar?
“(…) Se compreendêsseis o sentido destas palavras: Quero a misericórdia e não o sacrifício… não condenaríeis os inocentes”. (Mateus 12,7)
Estamos vivendo a semana do evangelho do filho pródigo, meditado no último domingo, e hoje a mulher a quem muito foi perdoada, juntos, nos mostram o amor de Deus incondicional que acolhe e aguarda o retorno daquele que andou perdido. Será que eu sempre andei por onde Deus quis? Será que também eu, um dia, não fui perdoado.
Reparem… Se experimentarmos deixar a porta da igreja aberta nos surpreenderemos com a quantidade de gente que adentrará nos horários de almoço e fim de tarde. Veremos gente como a moça do evangelho de hoje em busca do consolo de Jesus, e também da mesma forma:  lançados aos seus pés pedindo ajuda, conforto, perdão…
É estranho e ao mesmo tempo divino como aquele que esta alcoolizado, sentindo-se perseguido, desesperançado  procura por uma porta de igreja aberta.
“(…) E quando eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim“ (João 12, 32)
E nós? O quanto de nossa dívida foi perdoada?
Um imenso abraço fraterno


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