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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Vós interpretais a terra... Como não sabeis o que é justo?-Padre Antonio Queiroz

24 de Outubro  - Sexta - Evangelho - Lc 12,54-59


Neste Evangelho, Jesus nos chama a atenção para uma incoerência nossa, que é fruto do pecado: Somos avançados no conhecimento das ciências naturais, e muito atrasados no conhecimento das coisas mais importantes, como Deus, a justiça, o amor e o Evangelho.
Essa advertência vale de modo especial hoje, em que a humanidade cresceu muito no conhecimento das ciências naturais, e parece que até regrediu no conhecimento dos valores indispensáveis à nossa felicidade.
A parábola da caminhada com o adversário para o magistrado reforça a necessidade de andarmos sempre com as contas em dia com Deus, pois quando estivermos diante do Juiz, que é Cristo, não haverá mais tempo de corrigirmos os nossos erros, ou de pedir perdão a Deus.
As pessoas conhecem o tempo cronológico, mas não procuram conhecer o tempo da graça. Vivem pesquisando a natureza, a fim de utilizá-la, mas não conhecem o Autor da natureza, e a passagem dele pela nossa vida.
Em resumo, as pessoas aprofundam-se na ciência, mas não na sabedoria. A ciência não envolve a vida humana no seu conjunto, que tem duas partes: a terrena e a eterna.
“Não dizeis vós: Ainda quatro meses e aí vem a colheita? Pois eu vos digo: Levantai os olhos e vede os campos, como estão dourados, prontos para a colheita!” (Jo 4,35-36). Estão aí as duas realidades: a simples ciência e a sabedoria.
Sinais claros desse pecado do homem moderno: Doutores procurando cartomante. Pessoas letradas valorizando o “ter” e se esquecendo do “ser”. Pais que colocam os filhos, fora do horário escolar, em cursos caros, mas que ensinam coisas fúteis, e se esquecem da catequese. Pessoas que se dizem católicas, mas desprezam os mandamentos de Deus e da Igreja, como a indissolubilidade do matrimônio e o respeito à vida intra-uterina. Combate à AIDS com propagandas dispendiosas, mas sem citar o principal, que é o uso do sexo conforme o plano de Deus. A multiplicação de seitas, sendo que está tão claro nos Evangelhos que Jesus fundou uma Igreja só e deu as chaves do Céu para S. Pedro.
“Estou ciente de que o bem não habita em mim, isto é, na minha carne. Pois querer o bem está ao meu alcance, não, porém, realizá-lo. Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero” (Rm 8,18-19). Se temos alguma conta a acertar com Deus, vamos fazê-lo logo, porque amanhã poderá ser tarde!
Cristo nos deixou todos os meios para vencermos o mal e fazermos o bem: a oração, o sacramento da confissão, a Eucaristia, a vida em Comunidade, a leitura da Bíblia...
Certa vez, um homem estava construindo uma casa. Passou alguém e lhe perguntou: “Por que você está construindo esta casa?” “Para eu morar!” respondeu ele. “E para que você vive?” perguntou o outro. O homem pensou um pouco, depois disse: “Desculpe-me, mas não sei responder”.
Nós sabemos para que fazemos as coisas do dia-a-dia, mas não pensamos no principal: para que vivemos!
Certa vez um padre, que era novo na Paróquia, viu um menino passar correndo na rua em frente à igreja. Estranhou aquilo e saiu para ver. O garoto correu uns três quarteirões e voltou correndo para trás.
Ao passar em frente à igreja, o padre o chamou, mas ele não atendeu, e foi correndo no sentido contrário, mais três quarteirões. E voltou novamente.
Ao passar em frente à igreja, o padre correu atrás dele, segurou-o pela mão, firme mas carinhosamente, e lhe perguntou: “Menino, de onde você vem?” Ele respondeu: “Não sei!” “Para onde você vai?” “Não sei!” “Quem é você?” “Não sei!” “O que você está fazendo, por que você está correndo assim, pra lá e pra cá?” “Não sei!”
Um senhor que morava em frente à igreja viu a cena e disse para o padre: “Senhor padre, esse menino é bobo!”
Que nós não sejamos bobos, aprofundando-nos nas ciências da terra, correndo pra lá e pra cá, mas sem nos preocupar em responder as perguntas fundamentais da nossa vida, que são aquelas que o padre fez ao menino!
As poucas palavras de Maria Santíssima que a Bíblia nos trouxe mostram que ela entendia muito das coisas de Deus e do sentido profundo da vida. Que ela nos ajude a dedicarmos os nossos talentos às coisas mais importantes.
Vós interpretais a terra... Como não sabeis o que é justo?

 

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