.

I N T E R N A U T A S-M I S S I O N Á R I O S

SOMOS CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS

e RESPEITAMOS TODAS AS RELIGIÕES.

LEIA, ESCUTE, PRATIQUE E ENSINE.

PARA PESQUISAR NESTE BLOG DIGITE UMA PALAVRA, OU UMA FRASE DO EVANGELHO E CLICA EM PESQUISAR.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

-CRISTO REI-José Salviano

34º DOMINGO - TEMPO COMUM

SOLENIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI

DO UNIVERSO

Evangelho - Mt 25,31-46

23 de Novembro de 2014

ANO   A

          Deixar Deus reinar em nossas vidas, dirigir e governar os nossos passos é a opção mais inteligente, a melhor decisão que podemos  e devemos tomar.
PRIMEIRA LEITURA
          Deus se esqueceu de mim!   Deus me abandonou!  São frases daqueles que na hora do desespero se sentem sem a proteção de Deus, se sentem abandonados a própria sorte.  Isso não é verdade. Deus não desiste de nós. Pelo contrário, nós é que desistimos de Deus, e quando a casa cai, botamos a culpa em Deus, dizendo que Ele é que nos abandonou. 
Deus se importa com cada um de nós, e quer cuidar de cada um, cuidar de nossa vida... " Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas."
Porém, Deus respeita nossa liberdade  para escolhermos o caminho que quisermos.  Só que temos de arcar com as consequências.
SALMO 22
O Senhor é o pastor que me conduz;  não me falta coisa alguma.  A vida de quem permite que Deus seja o seu Rei, aquele ou aquela que deixa Deus entrar na sua vida, aqueles que seguram na mão de Deus, é uma vida diferente! Quem age assim sente a cada passo de sua existência, a mão forte do Pai o protegendo, guiando, indicando o caminho menos perigoso,  mostrando a melhor decisão, a melhor escolha, a cada passo, a cada dia. Faça isso e sua vida mudará para melhor!

SEGUNDA LEITURA


Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés.
          Caríssimos. Paulo nos afirma que Cristo realmente ressuscitou dos mortos, para reinar, para governar o mundo, nossas vidas, a cada um de nós, em particular, desde que o aceitemos como o nosso Rei. Desde que nós nos submetemos ao seu reinado, para que assim Deus seja tudo em todos, e dessa forma teremos um mundo melhor, sem discórdias, sem violência, sem tanto sofrimento!
EVANGELHO
          A liturgia deste domingo é muito rica em ensinamentos. Temos a celebração do final de  mais um ano litúrgico, de mais um ano de vida de presente dado a cada um de nós pelo Pai celeste, Este mesmo Pai que nos adverte a respeito da importância da caridade, para que cheguemos puros no dia do Juízo Final, dia em que o Rei Jesus irá separar os bons, os justos dos maus ou injustos. E na próxima semana vamos começar o tempo de Advento. Tempo de  preparação e de espera pelo Filho de Deus, O Salvador, o nosso REI.
          Jesus é Rei, mas não um rei como os reis da Terra, ambicioso por poder, por fama, por glória pessoal, empenhado em dominar custe o que custar.  Jesus é um  Rei diferente! Um Rei que veio nos salvar do pecado, que veio nos servir em vez de ser servido, um Rei que nasceu e permaneceu pobre, porém preocupado com os pobres, os doentes, os sem terras e todos os demais excluídos.
          O Rei Jesus não se aproximava dos poderosos, por que Jesus não se identificavam com eles. Jesus se identificava com os pequeninos, com os fracos, com os humildes, fracos, marginalizados e oprimidos. Minha mãe e meus irmãos são todos aqueles que ouvem a palavra do Pai e a põe em prática...  Ao dizer isso, Jesus disse que Ele reconhecerá como seus seguidores, todos aqueles que fazem como Ele fez, praticando a caridade com os necessitados, com os quais Ele se identifica.  
          Este trecho do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é longo por que Jesus explicou com detalhes, em que consiste o essencial do nosso procedimento  que pode nos salvar ou nos condenar ao fogo eterno!  Segundo suas palavras, quando estivermos diante de um irmão ou irmã necessitada, é diante de Jesus que nos encontramos. E ainda mais.  Seremos cobrados no dia do Juízo final pela nossa omissão, pela nossa falta de caridade diante do mendigo, diante daqueles que estão  sem roupa, sem teto, sem comida, sem saúde, os nordestinos, os negros, em fim, todos aqueles e aquelas que estão à margem da estrada da vida, necessitados de nossa ajuda. Percebemos assim que essa será a parte da nossa conduta que mais pesará em favor ou desfavor da nossa salvação.  Todo o resto girará em torno disso. Por exemplo. O desvio da nossa conduta sexual será mais pecadora quando com ela prejudicarmos de alguma forma o nosso irmão, a nossa irmã. Exemplo: o estupro, o abuso das crianças indefesas, a violência contra a mulher,  o escândalo gerado dentro da Igreja pela pedofilia...
          Jesus explicou isso com muita clareza, porque os judeus assim como nós, entendemos que basta cumprir o primeiro mandamento, Amar a Deus, para merecermos  ser salvos. Muitos acham que basta ir  à missa, rezar o terço, bater no peito, comungar, e pronto. Já está com a salvação garantida. Porém, Jesus hoje nos deixa bem claro que a segunda parte dos seus ensinamentos, amar o próximo como a nós mesmo,  é tão importante como a primeira parte dos mandamentos.
          A festa de Cristo Rei do Universo nos adverte sobre a realidade inevitável do fim dos tempos, a realidade do juízo final. E Jesus nos mostra que a cada dia nós somos chamados à prática da caridade e da justiça para que naquele dia não sejamos condenados.

          É Jesus que vai separar os justos dos injustos. É o Rei Jesus que vai nos julgar naquele dia que  seremos todos avaliados pelo nosso procedimento , diante de Deus e diante do irmão, durante a nossa existência terrena.
          É com muita alegria que hoje celebramos o dia nacional da leiga e do leigo, declarado pela Igreja no Brasil.
          O leigo tem uma importância muito grande como colaborador e prolongador do trabalho dos ministros ordenados, ou seja, dos padres. Porém, é preciso entender, que  para ser leigo e leiga atuante, ele precisa se preparar através de muita leitura, precisa viver a fé, pois o fato de não ser ordenado, não ele ou ela está livre ou dispensado de dar bom exemplo. Seria inaceitável um leigo de vida dupla. Na igreja, um cristão dedicado e prestativo, e na vida real, um beberrão, um debochado, um descuidado em seu comportamento de cristão autêntico, um como qualquer outro...
Não! O leigo representa a Igreja não só na hora da celebração, mas também durante 24 horas do seu dia, tendo sempre em mente a frase de Jesus:  "Sede perfeitos como o Pai do Céu é perfeito."
Por outro lado, a convivência entre leigos e ordenados deve  ser de ajuda mútua, sem fofocas, sem concorrência desleal, sem exclusão do leigo. Exclusão às vezes  velada movida pelo ciúme do seu preparo e pelo seu talento ou dom de falar em público. Sem essa de congelar o leigo ao qual não simpatizamos,  sem  INVEJA DE NENHUMA DAS PARTES, mas sim, uma convivência de partilha, de colaboração, de aceitação uns dos outros, com suas qualidades e defeitos, lembrando sempre do que disse Jesus: "É no amor de vocês uns pelos outros, que o povo perceberá que sois meus discípulos."
          Irmãos, nós somos Igreja, e precisamos lembrar que não é pelo fato de estarmos na linha de frente da evangelização, pelo fato de sermos cristãos atuantes, que a nossa salvação já está garantida. Muito pelo contrário, a nossa responsabilidade de praticar seriamente a nossa fé, é bem maior do que a responsabilidade daqueles e daquelas que não conhecem como nós os ensinamentos de Jesus. Por isso precisamos batalhar por uma conversão diária, baixando sempre a bola da arrogância, da falta de humildade, da tentação de nos julgar ser maior ou melhor que os demais cristãos. Lembra o que disse Jesus? Os primeiros podem ser os últimos ( a entrar no Reino dos céus) e os últimos, aqueles os quais consideramos menos cristãos do que a nossa pessoa, estes podem ser os primeiros (a chegar no Céu).
          Precisamos ser  exemplos de santidade, de caridade, sermos alegres  por viver em Cristo, em fim, sempre praticando tudo aquilo que ensinamos ou aparentamos ser quando estamos diante da assembléia reunida na hora da Santa Missa.
          Tomemos muito cuidado com a INVEJA que podemos sentir das qualidades de outros leigos. Essas mesmas qualidades foram dadas a eles pelo mesmo Pai que disse um dia pela boca de seu Filho:  Amem uns aos outros como eu vos amei.
           

José Salviano.

2 comentários: