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domingo, 8 de fevereiro de 2015

O mandamento de Deus é o amor-Helena Colares Serpa

10 de Fevereiro de 2015

Gênesis 1, 20 – 2,4 – “a obra prima de Deus”

Continuando a meditar sobre o relato da Criação nós percebemos que tudo quantoDeus criou Ele o fez em função do homem e por amor a ele. Deus criou os seres animados de vida, os pássaros, os monstros marinhos, todos os seres vivos que nadam, assim como também os animais domésticos, os répteis, sempre deixando uma pausa entre a tarde e a manhã e tudo segundo as suas espécies. Abençoou-os, e ordenou-lhes que se multiplicassem e fossem fecundos. Na Criação do homem nós percebemos que a Santíssima Trindade esteve presente pela palavra pronunciada, “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. O homem e a mulher não foram criados segundo a sua própria espécie, mas conforme a imagem e semelhança da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, que depois os abençoou dizendo: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a!” No final a narrativa nos revela que Deus “viu que tudo era muito bom!” O homem, portanto, é a obra prima de Deus e a história do céu e da terra é também a história da comunhão do homem e da mulher com o Seu Criador. Percebemos então, que Deus preparou primeiro o céu e a terra para somente depois criar o homem e a mulher segundo a Sua Imagem para que tivessem conhecimento pleno do Seu mistério de amor. Ao nos aprofundarmos nas sugestões do Espírito Santo nós intuímos que, assim como Deus criou a terra, os animais e os minerais para serem dominados pelo homem, Ele também criou o céu com toda a sua beleza para que fosse alcançado pelo mesmo homem. Ao homem, criado à Sua imagem e semelhança, Deus entregou o céu e a terra dando a ele a responsabilidade de administrar a terra de acordo com as motivações do céu que está no coração do próprio homem, “O céu é Deus e Deus mora no meu coração”. (Elizabeth da Trindade) E é no nosso coração que Deus coloca o desejo de conversão e de mudança, anseio de transformar o mundo, cuja mentalidade foi desvirtuada pelo pecado original. – Você já experimentou contemplar a criação de Deus como uma obra que ele fez para você? – Você já se considera cidadão (ã) do céu? – Você tem domínio sobre as coisas da terra ou elas o (a) dominam? 

Salmo 8 – “Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!”

Se parássemos para contemplar toda a maravilha da criação refletindo que ela foi feita para nós, talvez nunca tivéssemos momentos de tristeza nem de desesperança, porque contaríamos e confiaríamos mais no poder do amor de quem a criou. Nós, homens e mulheres, ainda não temos consciência e nem de longe experimentamos o grande amor de Deus para conosco, por isso, como o salmista, nós também nos admiramos e perguntamos: “Senhor, que é o homem para dele assim vos lembrardes e tratardes com tanto carinho?” Deus criou tudo para nós não porque merecêssemos mas por puro amor. 

Evangelho – Marcos 7, 1-13 – “O mandamento de Deus é o amor”

Jesus chama a atenção daqueles que seguem os preceitos humanos e deixam de lado os ensinamentos da Lei de Deus. Os mandamentos nos foram dados para iluminar o nosso caminhar, porém o homem tem substituído a orientação de Deus para seguir as formalidades do mundo. O mandamento de Deus é o amor e Jesus veio nos ensinar a amar com o mesmo amor que O Pai nos ama. Os nossos gestos, as nossas expressões, o nosso comportamento deve ser pautado pelo amor de Deus. As ações exteriores, as palavras soltas, as atitudes falsas nos fazem desviar do verdadeiro caminho e, por isso, perdemos a chance de ser feliz aqui na terra. Se, não concretizarmos o que falamos, através da oferta do nosso coração, de nada valerá a nossa oferta exterior, os ritos, as convenções, as práticas corriqueiras que seguem apenas o manual de instrução do mundo. Seguir a tradição dos homens é andar conforme a onda do mundo até no que oferecemos como oblação a Deus, quando deixamos de lado a nossa obrigação de filhos, de filhas, de pais e mães de família, de irmãos de comunidade para impressionar as pessoas com o volume que oferecemos a Deus. Não podemos nos desviar nem confundir as nossas oferendas: uma coisa é o que se deve ao próximo, outra coisa é o que se deve a Deus e uma coisa não dispensa a outra. Se não nos conscientizarmos disso, Jesus também nos dirá: “De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos!” – Você tem deixado de ajudar a alguém na sua casa porque está ajudando na Igreja ou na Comunidade? – A quem você acha que deve dar prioridade? – Quando você louva a Deus, você o faz de coração? Você presta atenção nas suas palavras?- Qual é a sua atitude antes de ir para a celebração Eucarística? Qual é seu pensamento? Como você vê as pessoas que você encontra na Igreja?

Helena Colares Serpa

2 comentários:

  1. Muito bom dia, mais uma vez muito obrigado essas reflexões maravilhosas, que Espírito Santo sempre a ilumine.

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  2. Suas reflexões são uma bênção na vida da nossa igreja no Brasil. Deus continue de abençoado a você e todos seus familiares.

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