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domingo, 1 de fevereiro de 2015

O que contamina o homem é o que lhe sai pela boca-Claretianos

Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2015
Nossa Senhora de Lourdes

Gn 2,4b-9.15-17: Lo colocó en el jardín de Edén
Salmo 103: Bendice, alma mía, al Señor
Mc 7,14-23: Lo que sale del hombre es lo que lo contamina

14 Tendo chamado de novo a turba, dizia-lhes: Ouvi-me todos, e entendei. 15 Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem. 16 [bom entendedor meia palavra basta.] 17 Quando deixou o povo e entrou em casa, os seus discípulos perguntaram-lhe acerca da parábola. 18 Respondeu-lhes: Sois também vós assim ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode tornar impuro, 19 porque não lhe entra no coração, mas vai ao ventre e dali segue sua lei natural? Assim ele declarava puros todos os alimentos. E acrescentava: 20 Ora, o que sai do homem, isso é que mancha o homem. 21 Porque é do interior do coração dos homens que procedem os maus pensamentos: devassidões, roubos, assassinatos, 22 adultérios, cobiças, perversidades, fraudes, desonestidade, inveja, difamação, orgulho e insensatez. 23 Todos estes vícios procedem de dentro e tornam impuro o homem.

COMENTÁRIO

A crítica de Jesus contra as prescrições da lei não recai precisamente sobre a lei em si que certamente havia chegado, em virtude de seu dinamismo interno, à espiritualização desejada por ele. Porém, os judeus e mais especificamente os fariseus bloquearam esse dinamismo pelo efeito de uma mentalidade demasiadamente materialista. A polêmica de Jesus contra o farisaísmo terminou por configurar este termo, originalmente sinônimo de piedade e de perfeição, como o símbolo da própria hipocrisia. Jesus fundamenta a religião sobre a pessoa mais que sobre a lei. Orientava claramente para um messianismo pura e atribuía mais importância aos gestos de fraternidade do que às práticas cultuais. Devia chocar necessariamente com a intolerância e o integrismo dos fariseus. Pregou abertamente contra eles uma volta bem justificada ao espírito da lei primitiva. Primeiro rompeu com o imobilismo da lei com a finalidade de espiritualiza-la, daí reduziu e desmascarou o farisaísmo como um movimento hipócrita. De acordo com esta pedagogia popular do Mestre, não há forma alguma de ritualismo que possa contaminar o ser humano: é o agir do ser humano o que pode contaminá-lo, se não reconhece os demais dentro de uma fraternidade baseada na fé. 



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