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segunda-feira, 9 de março de 2015

O reino de Deus é feito de amor-Helena Serpa

13 de Março de 2015- Evangelho - Mc 12,28b-34



Oséias 14,2-10 – “volta Israel”

Israel, hoje, é cada um de nós, quando erramos o alvo e nos afastamos da graça de Deus alimentando pensamentos de ódio e vingança no coração e nos entregamos aos desejos da nossa humanidade, caindo no abismo do pecado. O próprio Deus, no entanto, nos ensina a pronunciar as palavras certas para pedir-Lhe clemência e nos reabilitar: “Livrai-nos de todo o mal e aceita este bem que oferecemos, o fruto de nossos lábios.” Assim, Ele mesmo nos motiva a confessarmos como são falsos os deuses nos quais colocamos a nossa confiança e que nos afastam do Seu amor, reconhecendo como são frágeis os produtos de nossas mãos. Os “produtos de nossas mãos” são os nossos desejos humanos, nossos planos equivocados, que não vêm do coração de Deus os quais, muitas vezes, colocamos como prioridade na nossa vida. Somente quando, de coração contrito, nos rendemos à realidade da nossa pequenez e reconhecemos que apenas no Senhor encontramos salvação e libertação, conseguimos também ofertar a Ele um louvor que seja fruto dos nossos lábios, de onde transbordem as palavras que a nossa alma canta. Como resposta Deus nos revela as maravilhas que acontecem em cada um de nós por causa do nosso regresso e nos promete de novo um lugar à sombra recebendo Dele a seiva, isto é a graça para produzir frutos novos. O Senhor cura a nossa perversidade, isto é, o nosso pecado e nos faz florescer e dar frutos de vida nova. Todo este cenário nos é narrado pelo profeta a fim de que nós, como o homem sábio, saibamos refletir e entender que o Senhor Deus abriu para nós um caminho justo, isto é, reto e sem tropeços, para a nossa salvação. – Você tem se apropriado da justiça de Deus para si? – O que você considera como justiça de Deus para a sua vida? – Quais são os frutos que você tem produzido por estar perto de Deus?. Leia mais uma vez com muita atenção e pense no que significa para você essas expressões- “Voltarão a sentar-se à minha sombra e cultivar o trigo”....- “Sou como o cipreste sempre verde: de mim procede o teu fruto”...

Salmo 80 – “Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus!”

Você já imaginou que a voz do Senhor parece uma súplica para nós? A todo o momento o Senhor nos pede para ouvi-Lo! A voz de Deus quer fazer-se conhecida por nós; o Senhor tem desejo de nos falar, de nos ensinar, de nos exortar, de nos consolar e nós teimamos em não prestar atenção aos Seus apelos e nos voltamos para deuses desconhecidos, só porque os podemos tocar enxergá-los com os olhos físicos.

Evangelho – Marcos 12, 28-34 – “O reino de Deus é feito de amor”

Amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos é a direção segura que Jesus nos dá para que alcancemos o reino de Deus aqui na terra. Com essa orientação Jesus apela para nossa inteligência desejando conectar em nós definitivamente a arte de saber ouvir, assim como também nos fazer atentar, encarnar e assumir como sendo parte do nosso ser, o mandamento do AMOR. Por isso, Ele nos fala: “Ouve, Israel!” É como se Ele dissesse: presta atenção mais uma vez e nunca esqueça; vou falar novamente; ainda não entenderam? Depois, Ele continua esclarecendo: “O Senhor nosso Deus é o único Senhor” e se inclui idêntico aos homens reconhecendo a Deus como o único soberano também da sua vida. Como homem Jesus conheceu a nossa realidade de seres sensíveis e frágeis em vista das nossas próprias limitações. Ao mesmo tempo, também como ser humano Jesus nos deu o testemunho de que quando nos apossamos da graça e do poder de Deus, quando O escutamos nós nos tornamos aptos a vencer todas as barreiras que são próprias da nossa fragilidade humana. Ter a Deus como nosso único Senhor faz toda a diferença, pois nos apossamos do Seu poderio e conseguimos assim viver de acordo com o que nos é proposto por Ele. Partindo dessa premissa todos nós poderemos cumprir o primeiro de todos os mandamentos: “Amar a Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento e com toda a nossa força”, e ainda mais, também cumprir com o segundo mandado que Jesus nos aponta: “amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Corpo, alma e espírito; físico e mente; intuição, consciente, subconsciente, inconsciente... É o homem total tomado pelo amor de Deus vivenciando de dentro para fora, a partir do mais profundo do ser, a Palavra que gera santidade e realização pessoal. No Catecismo da Igreja nós aprendemos que fomos criados para amar, louvar e servir a Deus acolhendo o Seu amor e assumindo compromisso com o próximo. Portanto, amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos (as), é algo muito natural à essência da nossa alma e se nos abandonarmos conseguiremos ser fiéis à proposta de Jesus. O amor a Deus, a nós próprios (as) e aos nossos irmãos e irmãs é uma resposta ao amor que já foi gravado em nós desde a eternidade e para sempre. Para demonstrá-lo, o nosso primeiro passo deverá ser ouvi-Lo. Aí então, o amor de Deus se expressa de forma concreta no nosso dia a dia e assim, conscientemente nós sentiremos as suas manifestações a cada minuto. – Para você o que é amar a Deus? – Você dá ouvidos à Palavra de Deus? - Você sabe qual é a diferença entre gostar e amar? - Você ama a você mesmo (a)? O que você deseja ao seu vizinho (a) é o mesmo que você deseja para você? - Você tem dificuldade em aceitar-se a si mesmo (a)? E aos outros?

Helena Serpa

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