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sexta-feira, 13 de março de 2015

Tal Pai tal Filho-Diac. José da Cruz

Diac. José da Cruz
QUARTA FEIRA DA 4ª SEMANA DA QUARESMA 18/03/2015
1ª Leitura Isaias 49, 8-15
Salmo 144/145,8ª “O Senhor é clemente e compassivo, generoso e cheio de bondade”
Evangelho João 5, 17-30
                                                                        “Tal Pai tal Filho..."

Longe de esconder sua filiação Divina diante dos Judeus que sempre o ameaçavam quando esse assunto vinha a baila em suas discussões, Jesus afirma categoricamente ser o Filho de Deus e revela que todas as suas ações estão em perfeita sintonia com a vontade do Pai, os dois agem juntos.
Com Jesus falando as claras com eles, ficaria muito fácil perceber que o Pai a quem Ele se refere é o Deus da Aliança, que transmitiu suas Santas Leis a Moisés. Bastaria que quisessem saber mais, e deixassem que seus corações se inquietassem com as palavras de Jesus e rapidamente descobririam a Verdade.
Entretanto os Judeus, que estão distantes da Verdade e o coração fechado para a Boa Nova, se enfurecem ainda mais e querem matá-lo de qualquer jeito, pois violou a Lei do Sábado e ainda por cima chama a Deus de Pai e se faz igual a Ele. Um absurdo... um sacrilégio... uma blasfêmia que justificava a sua condenação.
Ao falar de si, da sua imagem e semelhança com o Pai, do seu agir em conjunto com Ele, da relação extremamente amorosa que há entre os dois, Jesus está falando da relação Deus - Humanidade, Jesus está mostrando com extrema clareza quem é o homem e qual é o seu destino junto de Deus. Jesus está se apresentando como aquele que irá Salvar, redimir e resgatar a imagem e semelhança de Deus, que o homem havia perdido com o pecado e diante desse fato inédito para a humanidade toda, as Leis de Moisés não representavam mais nenhuma novidade.
E essa rejeição por esta Divindade que se Humaniza e reflete quem Ele é nas ações humanas, continua hoje, talvez por outras razões, mas com muito mais intensidade.
O homem da pós modernidade anda em busca de algo grandioso, mas a sua cegueira espiritual não deixa ver que essa grandiosidade está na própria natureza humana, porque Deus regravou sua imagem em cada um de nós, quando Jesus se encarnou. Nosso Deus não está lá em cima em algum lugar do espaço cósmico, escondido de todos para nos fazer uma surpresa no final da História, Ele está oculto nas entranhas do Ser humano, morando em sua alma e em seu coração, Feliz do Homem que o encontra bem dentro de si, tão perto e tão longe ao mesmo tempo, porque o Homem ainda não se descobriu e não se reconhece como Filho amado de Deus...(Diácono José da Cruz – Paróquia Nossa Senhora Consolata – Vototrantim SP – E-mail cruzsm@uol.com,.br)


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