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sexta-feira, 17 de abril de 2015

O Ex-Drogado-Diac.José da Cruz

TERÇA FEIRA DA 4ª SEMANA DA PÁSCOA 28/04/2015
1ª Leitura Atos 11, 19-26
Salmo 116/117, 1 a “Louvai ao Senhor todas as Nações”
Evangelho João 10, 22-30

Recentemente me contaram uma história bonita de um Ex-Drogado, depois de um patrão ter-lhe dado uma casa para morar com a esposa e a filhinha, além do emprego em um condomínio, o rapaz abandonou tudo e perdeu-se novamente na Vida, voltando a ingerir bebida alcoólica que o levou á morar na rua, pois era difícil para a família convencê-lo a ficar. O patrão permitiu que a esposa e a filha continuassem a morar na casa, sem nada cobrar. Decorrido mais de um ano, certo dia o patrão encontrou com o rapaz dormindo na calçada de uma cidade próxima, em mísero estado. Parou o carro, pediu ajuda as pessoas, o colocou no banco do veículo, e o internou em uma clínica particular, arcando com o custo, depois de três meses, quando ele teve alta, foi buscá-lo e o levou para a sua casa, junto com a esposa, e passou a cuidar dele como se fosse seu filho.
Que obrigação ou compromisso tinha esse patrão para ajudar de todas as formas possíveis, esse rapaz a libertar-se das drogas resgatando-lhe a dignidade de ser humano? Nenhuma! Poderia inclusive pensar “Até que tentei ajudá-lo mas ele preferiu as drogas...”
O evangelho de hoje nos ensina que o amor de Deus por nós manifestado em Jesus é um amor assim: gratuito, incondicional, que cuida, zela, protege, está atento a todas as nossas necessidades enquanto ovelhas. Ninguém nos conseguirá arrancar de suas mãos, nada nesse mundo nos conseguirá separar do amor de Deus. Não porque somos fiéis, sinceros, exemplos de vida enquanto discípulos, de modo algum! Mas sim porque Ele é Fiel e o seu amor e bondade por suas ovelhas permanece sempre o mesmo, ainda que não correspondamos.
Os Judeus sentiam-se seguros nas tradições de Israel e no seguimento da Lei de Moisés, sua segurança vinha do fato de sentirem-se salvos, por causa de suas ações e práticas religiosas e olhavam Jesus com muita desconfiança. “Até quando nos deixarás na incerteza? Se tu és o Cristo dizei-nos claramente!”
Jesus não é o Mestre do Discurso e da Retórica! Ele é aquele que faz! O seu modo de agir e de pensar já o revela pois revela o Pai que o enviou. Suas ações testemunham quem é ele. Mas os Judeus não lhe dão crédito. Esperavam um Messias poderoso, comprometido com os poderosos, alguém que em um certo momento fosse manifestar o seu poder e Glória como o Rei Davi, esse grupo de Judeus, que eram as lideranças religiosas, não gostavam desse Messianismo sobre o qual não tinham nenhum controle. Afinal, eram eles os Filhos de Abraão, os seguidores da Lei de Moisés, a Raça eleita e o Povo escolhido, era inconcebível que o Messias agisse tão fora desses padrões previamente estabelecidos.

“As obras que faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim”. Reconhecemos e aceitamos as obras do Bem, realizadas em outros grupos Religiosos senão o nosso? Se não aceitarmos que Jesus age em seu Espírito também em outros grupos religiosos, mesmo os não cristãos, estamos tendo uma conduta idêntica à desse grupo de Judeus que queriam manipular a Graça e a Salvação que em Jesus Deus oferece a toda humanidade. 

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