23 de Maio - Sábado - Evangelho - Jo 21,20-25
Atos
28,16-20.30-31 – “temos medo da prisão e das algemas de Deus”
O próprio Espírito
Santo conduzira Paulo para ser prisioneiro em Roma porque anunciara a esperança
para o povo de Israel. Ele agora conversava com os líderes dos judeus que o
acusavam e não queriam acolher a sua mensagem, dizendo: “eu pedi para
ver-vos e falar-vos, pois estou carregando estas algemas exatamente por causa
da esperança de Israel.'
Parece até uma incoerência você ser preso por lutar pela vida dos seus algozes! Mas no reino de Deus as coisas são diferentes do que vemos aqui no reino dos homens. Por isso, Paulo não desistia e sabia que era esta a sua missão e o seu chamado. Ele poderia ter negado sua fidelidade ao Evangelho e exonerar-se diante das acusações ou ter se defendido, lavado as suas mãos já que os judeus rejeitavam a libertação que Jesus viera propor, porém, “com toda a coragem ele ensinava as coisas que se referiam ao Senhor Jesus Cristo!” Paulo lutou até o fim, cumpriu a sua missão. E nós? A nossa casa e a nossa família são também como o povo de Israel, onde precisamos falar de Jesus e dar testemunha de uma vida renovada. Todavia, nem sempre somos acolhidos (as) e muitas vezes somos até perseguidos (as) e discriminados (as). Será que temos desistido dos nossos encargos por causa disso? Na maioria dos casos facilmente lavamos as mãos e nos omitimos com medo das implicações que podem advir com a nossa insistência. Preferimos agradar a todos entrando no ritmo do mundo como os demais. Temos medo da “prisão e das algemas de Deus” que nos envia a ensinar na nossa casa e por onde andamos as coisas que se referem ao Senhor Jesus Cristo. As algemas de Deus para nós são em vista de nova perspectiva para o nosso povo, portanto as nossas dificuldades e lutas são sinais de esperança. – Em algum momento da sua vida você sentiu-se “prisioneiro (a)” de Deus? - Você tem anunciado a esperança para a sua casa? – Você tem feito isto, ou tem desistido diante do aparente fracasso? – Em que consiste a sua esperança?
Parece até uma incoerência você ser preso por lutar pela vida dos seus algozes! Mas no reino de Deus as coisas são diferentes do que vemos aqui no reino dos homens. Por isso, Paulo não desistia e sabia que era esta a sua missão e o seu chamado. Ele poderia ter negado sua fidelidade ao Evangelho e exonerar-se diante das acusações ou ter se defendido, lavado as suas mãos já que os judeus rejeitavam a libertação que Jesus viera propor, porém, “com toda a coragem ele ensinava as coisas que se referiam ao Senhor Jesus Cristo!” Paulo lutou até o fim, cumpriu a sua missão. E nós? A nossa casa e a nossa família são também como o povo de Israel, onde precisamos falar de Jesus e dar testemunha de uma vida renovada. Todavia, nem sempre somos acolhidos (as) e muitas vezes somos até perseguidos (as) e discriminados (as). Será que temos desistido dos nossos encargos por causa disso? Na maioria dos casos facilmente lavamos as mãos e nos omitimos com medo das implicações que podem advir com a nossa insistência. Preferimos agradar a todos entrando no ritmo do mundo como os demais. Temos medo da “prisão e das algemas de Deus” que nos envia a ensinar na nossa casa e por onde andamos as coisas que se referem ao Senhor Jesus Cristo. As algemas de Deus para nós são em vista de nova perspectiva para o nosso povo, portanto as nossas dificuldades e lutas são sinais de esperança. – Em algum momento da sua vida você sentiu-se “prisioneiro (a)” de Deus? - Você tem anunciado a esperança para a sua casa? – Você tem feito isto, ou tem desistido diante do aparente fracasso? – Em que consiste a sua esperança?
Salmo 10 – “Ó Senhor,
quem tem reto coração há de ver a vossa face”
O salmo confirma
justamente o agir coerente de Paulo: “quem tem reto coração há de ver a
vossa face”. Nós vivemos aqui, mas temos a nossa esperança posta na
vida eterna. Ter reto coração é ser coerente com a proposta de vida nova que
Jesus veio nos dar e não distanciar-se do olhar do Senhor que está voltado para
nós.
Evangelho – João 21,
20-25 – “Cada um de nós tem sua história!”
Refletindo sobre o
chamado de Pedro neste Evangelho nós constatamos e percebemos que para cada um
de nós o Senhor tem um desígnio diferente. A nossa história é única e difere da
de todo o mundo, porque somos únicos e cada um de nós tem um chamado pessoal.
Pedro queria saber de Jesus o que iria acontecer a João e dava sinais de
dúvidas em relação ao discípulo que Jesus amava. Jesus, no entanto, não lhe
correspondeu à sua curiosidade, e disse: “Se eu quero que ele permaneça
até que eu venha, o que te importa isso? Tu segue-me!” Não
precisamos nos importar com aquelas pessoas que ainda resistem em nos
acompanhar, pois o Senhor tem uma hora destinada a cada um. O plano de Deus
para nós é perfeito e tem um sentido definido e uma marca singular, portanto,
ao invés de nos preocupar com o projeto de Deus para as outras pessoas
devemos estar atentos à voz de Jesus que nos diz, pessoalmente, “Tu,
segue-me!” É importante que permaneçamos quietos (as) e abandonados (as) às
sugestões do Espírito que perscruta o nosso coração e sabe precisamente de tudo
o que necessitamos. Devemos nos alegrar quando o Senhor nos chamar
particularmente, pois assim conheceremos que a vontade de Deus está se
cumprindo em nós. - Por que
nos preocupamos com a caminhada dos outros? – Por que não aceitamos a nossa
missão sem deixar de fiscalizar a missão das outras pessoas? – Você está seguro
(a) de que tem feito o que lhe cabe? – Como você vê as outras pessoas que não
estão fazendo igual a você? – Você se acha superior a elas?
Helena
Serpa
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