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domingo, 3 de maio de 2015

Comentários Prof.Fernando

Comentários Prof.Fernando* 5ºdomingo da Páscoa: sobre plantas e frutos 3 de maio de 2015

Grãos ou frutas, fontes de alimento
·                  Nossa cultura é predominantemente urbana. Conhecemos plantações em geral de cinema. Quando muitos temos experiência da comida pronta, arroz, feijão, saladas, que nos dão alguma ideia do mundo agrícola. A comparação da videira, seus ramos e uvas é mais difícil para nossa compreensão imediata, a não ser em algumas áreas, no sul, de São Paulo ou recentes cultivos no nordeste onde se planta a uva e se produz vinho. O homem da cidade hoje só conhece, quando muito, agronegócios ou papeis na bolsa.
Há dois mil anos todo mundo vivia na roça e convivia com a agricultura, da terra até o prato ou o copo na mesa. E entendia facilmente a parábola que, em resumo, contém 3 explicações básicas e uma conclusão (aqui divididas em suas várias frases):
(1-A)-Eu sou a verdadeira videira e (-1-B) meu Pai é o agricultor. (2-A)-Ele corta todo o ramo que não dá fruto (2-B) e limpa o que dá fruto, para que dê ainda mais fruto. (2-C)-Vós já estais limpos, por causa da palavra que vos anunciei. (3-A)-Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. (3-B) Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim. (Conclusão): A glória de meu Pai é que deis muito fruto; então sereis meus discípulos
·                  A partir da experiência conhecida o Mestre de Nazaré fala da Vida. Quem teve escola certamente aprendeu um pouco sobre a seiva que corre da raiz até a ponta das folhas. Mas o filho o a filha do lavrador, mesmo sem escola, conhece melhor do que ninguém o que é cuidar da lavoura. Das sementes, da plantação e da colheita dependem a vida, tanto a que vem da panela e da mesa como a que vem da venda dos produtos que vão abastecer os mercados na cidade. A enxada e a cozinha ou os tratores e o dinheiro, tudo fala às crianças da roça sobre a importância desse trabalho para sua sobrevivência e para sua vida.
O lavrador e a lavoura
·                  Mais imediata ou mais remota, afinal o que quer dizer a comparação da vida que passa do tronco para os ramos? O que significa produzir frutos? Em primeiro lugar a confissão de Fé cristã começa reconhecendo que toda vida e toda criação é ação do “Pai”. O termo, usado por Jesus de Nazaré, tem, é óbvio, alguma analogia com a paternidade humana. Mas tomado ao pé da letra parece que Deus é mais “pai” do que “mãe”... que Deus é “masculino” (machista e “superior”)... tudo aquilo, enfim, que figura em nosso imaginário acostumado às coisas deste mundo visível. O “agricultor” origem, início e autor da criação (comparada à lavoura).
·                  A segunda confissão da Fé cristã declara que Jesus Cristo é a obra-prima da criação e, por isso, a verdadeira árvore da Vida. É como a videira, da qual brotam ramos e, por fim, a pendem as frutas que alimentam, que servem para fazer vinho. Jesus de Nazaré, esse homem nascido numa pequena aldeia da Palestina antiga, por incrível que pareça, é “verdadeiramente o Filho de Deus”, como percebeu o chefe romano que, junto à cruz, foi uma das testemunhas das atitudes de Jesus (cf. Marcos 15,39).
E nós nessa história?
·                  A terceira convicção expressa na parábola é dupla: se ele é a árvore, a cepa da videira e seus discípulos são os ramos, os frutos são produzidos pelos seres humanos só porque a força vital não vem das pontas, mas do tronco. E a leitura da 1ª.carta joanina, extraída do capítulo 3, hoje nos dá a chave do que significa “produzir frutos”: não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e em verdade. É este o seu mandamento: acreditar no nome de seu Filho, J.C. e amar-nos uns aos outros, como Ele nos mandou. Quem observa os seus mandamentos permanece em Deus e Deus nele.
·                  Religiões igrejas, mesmo as muitas igrejas cristãs, às vezes multiplicam normas e “mandamentos”, esquecendo que “no princípio” Deus só deu UM, no Êxodo resumiu com Moisés DEZ. E que Jesus de Nazaré insistiu na síntese dos Dez. Em DOIS. Religiosos, cristãos e mesmo não crentes só precisam amar. De verdade. Observar os mandamentos. De Deus. E a “Palavra” limpa (como a poda que se faz nas plantas: o termo original tanto se traduz purificar como podar.
·                   “Dar glória a Deus” é dar frutos. É o que Deus deseja. Assim “sereis meus discípulos”
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( * ) Prof.(1975-2012-Edu/Teo/Fil) fesomor2@gmail.com


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