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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Devemos rever nossas críticas-Alexandre Soledade

14 de Maio - Quinta - Evangelho - Jo 15,9-17



Bom dia!
Ano passado, quando refletíamos esse evangelho, trazíamos à tona a preocupação com o esfriamento dos movimentos e pastorais de nossas comunidades. Perguntávamos quais eram os motivos pelo esfriamento das pessoas. Hoje pergunto: Como estamos agora? O que mudou? O que continuou? O que persevera?
Os coordenadores do ano passado, muitos já não os são nesse ano. Muitos cumpriram seus mandatos e agora descansam; outros renovaram seus votos de compromisso; alguns tombaram; novos surgiram, mas o que mudou quanto à participação das pessoas?
Cada comunidade vive suas próprias necessidades e aqui também não é diferente. Moro em Cuiabá e estamos acostumados com o calor de janeiro a janeiro. Habituamos-nos com temperaturas acima de 40ºC. Nossa cidade não para de crescer e bairros cada vez mais longe do centro surgem. Temos uma paróquia com mais de trinta comunidades… Por que estou dizendo tudo isso? É apenas para enfatizar que o tempo não para!
A cidade cresce e nossas comunidades também. Hoje as pessoas são mais seletivas, criteriosas e às vezes até mais “chatas” que antigamente. Muitos vêem a igreja como uma loja, pois se vêem como consumidores e sob esse olhar escolhem aonde ir, exigem mais conforto, não desejam longas e vazias homilias, querem igrejas com estacionamento, ar condicionado, (…), mas e minha contrapartida? Como ouvintes da palavra só me dou direito a pedir e nada fazer? Estou disposto a ajudar na missa ou só exigir como um “bom” consumidor?
Outro ponto…
Sim! É muito bom e plausível investir em conforto e certa comodidade para as pessoas, mas devemos também investir mais NAS pessoas. Devemos rever nossas críticas, o peso do nosso braço, das nossas cobranças. Muitas pessoas não se motivam a se engajar ou participar dos nossos movimentos, pois paramos no tempo. Hoje temos recursos audiovisuais ainda melhores, mas tememos usá-los.
Fico muito feliz que na minha comunidade ainda temos equipe de liturgia que organiza antecipadamente a missa sendo que algumas comunidades as leituras são entregues aos primeiros que chegam à missa (hunf!). Esse é o zelo com o templo que temos?
Ao ver o desânimo das pessoas como não desanimar? Quantos não desanimaram assim?
“(…) e já esquecestes as palavras de encorajamento que vos foram dirigidas como a filhos: “Meu filho, não desprezes a correção do Senhor, não te desanimes quando ele te repreende; pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem aceita como filho; (…) PORTANTO, FIRMAI AS MÃOS ENFRAQUECIDAS E OS JOELHOS VACILANTES; TORNAI RETAS AS TRILHAS PARA OS VOSSOS PÉS, PARA QUE NÃO SE DESTRONQUE O QUE É MANCO, MAS ANTES SEJA CURADO. Procurai a paz com todos e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor. Cuidai para que ninguém fique privado da graça de Deus”. (Hebreus 12, 5-6; 12-15a)
Investimos muito nos coordenadores, mas precisamos formar novos líderes.
Precisamos de pessoas com olhar aberto a comunidade, que tenham ideias e um pouco de tempo. Precisamos de pessoas que não temam a modernidade, que saibam gerenciar pessoas, formar e capacitar novas lideranças, mas muitos deles se cansaram. Precisamos que os antigos voltem e que os novos não se afastem; precisamos de gente que ainda queira aprender e não mais os que “acham que já sabem de tudo” “(…). Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles. Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando. Eu não chamo mais vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que o seu patrão faz; mas chamo vocês de amigos, pois tenho dito a vocês tudo o que ouvi do meu Pai. Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e deem fruto e que esse fruto não se perca”.
Todos! Desde padres àquele que só reclama são amigos. Temos obrigações a cumprir e se estivéssemos cumprindo não haveria tanta gente sobrecarregada.
Ano que vem conversaremos de novo e veremos o que mudou! Com fé em Deus, muita coisa terá mudado para melhor. Enquanto isso, fique de pé!
Um imenso abraço fraterno


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