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terça-feira, 12 de maio de 2015

Os frutos da nossa figueira-Helena Colares Serpa

29 de Maio - Sexta - Evangelho - Mc 11,11-26

Eclesiástico. 44, 1.9-13 – “homens de misericórdia”

Recordando a vida dos nossos antepassados, dos homens e mulheres da nossa família que viveram antes de nós, podemos entender o que a leitura nos revela. É como um sopro a nossa permanência aqui na terra, porém, tempo suficiente para que deixemos às próximas gerações a lembrança das nossas ações de misericórdia. Nós podemos comprovar dentro da nossa realidade, que muitos passaram e não deixaram marcas porque viveram como se não tivessem vivido, isto é, para si mesmos. No entanto, as pessoas que marcaram a nossa vida, a quem nós relembramos com gratidão, são justamente aquelas que se doaram com amor, cumpriram a sua missão, serviram a Deus e descansaram em paz. Portanto, na mesma proporção em que praticamos o amor e a misericórdia de Deus nos nossos relacionamentos, nós seremos considerados “homens de misericórdia”. O amor do Pai vivido por nós será a herança que deixamos para as gerações futuras. Assim sendo, elas manter-se-ão fiéis às alianças que fizemos com o Senhor e sua glória jamais se apagará. Qual a lembrança que você guarda dos seus antepassados? – Você é uma pessoa misericordiosa? – Que exemplo você deixará para as gerações futuras? – Qual a influência que você tem na vida da sua família, dos seus amigos?

Salmo 149 – “O Senhor ama seu povo de verdade”

Saber que de fato o Senhor nos ama e nos coroa com a vitória faz de nós pessoas humildes e dependentes desse amor. Quanto mais reconhecemos o poder de Deus sobre nós mais irradiaremos a Sua glória no mundo, por meio do nosso louvor, da nossa alegria, da nossa gratidão, com humildade. “Cantai ao Senhor Deus um canto novo”, diz o salmista. O canto novo provém do coração renovado, grato e cheio de esperança.


Evangelho – Marcos 11, 11-26 – “os frutos da nossa figueira”

Apesar de mostrar três situações diferentes, este Evangelho nos leva a perceber a mensagem central que Jesus nos quer comunicar. Jesus procurou frutos na figueira e lá só encontrou folhas,… “ pois não era tempo de figos”. Somos nós as “figueiras” que muitas vezes nos preocupamos muito com a aparência, nos ocupamos com o ter conhecimento das coisas temporais, desejamos ser instruídos e, por isso, nos tornamos admiráveis aos olhos humanos. Revestimo-nos de uma capa atraente, porém nunca alcançamos o tempo de dar frutos. Jesus tem fome dos frutos do Seu Espírito em nós. Isso acontece também, porque, como fala mais adiante o Evangelho, nós nos deixamos invadir pelos “vendilhões” e o templo do nosso ser torna-se também uma “cova de ladrões”! São os maus pensamentos, as maquinações, a vaidade, a falta de perdão, o sentimento de vingança, etc. Confundimos o que é do Espírito com o que é da nossa humanidade e mesmo até com o que é demoníaco. Por isso, nós, como a figueira, secamos e nos autodestruímos. Porém Jesus nos dá alento: “tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebeste, e, assim será”. Na nossa oração nós precisamos suplicar o Espírito Santo. É Ele quem nos capacita a perdoar, a amar, e assim, produzir os frutos que Jesus procura em nós. – Como está o templo do seu coração? – O que você tem pedido na sua oração? – Quais os frutos que você tem para matar a fome de Jesus? – A sua casa é uma casa de oração?

Helena Colares Serpa


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