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sexta-feira, 24 de julho de 2015

A Fé vislumbra Deus--Diac. José da Cruz

SEXTA FEIRA DA 17ª SEMANA DO TC  31/07/2015
1ª Leitura Levítico 23, 1.4-11
Salmo 80/81 “Exultai em Deus, nosso protetor”
Evangelho Mateus 13,54-58

                                                                  A Fé vislumbra Deus
Jesus está em sua comunidade onde faz o mesmo que vai fazendo em outros lugares, prega com sabedoria e realiza os sinais autênticos que evidenciam o seu Messianismo. Mas em Nazaré as pessoas o conhecem, sabem da sua origem e da sua história. Nutrem uma Fé racional demais, não conseguem vislumbrar algo especial no Filho de José e de Maria. Escutam seus ensinamentos e até se admiram com eles, veem alguns dos sinais que ali ele realiza, mas não acreditam.
Nas comunidades espera-se muito daquilo que as pessoas aparentam ser, quem vem de fora trazendo na bagagem algum título, é geralmente mais bem aceito que os da casa. A primeira condição para a pessoa ter algum cargo de responsabilidade, seja na vida pastoral ou em algum ministério, é o seu comprometimento pastoral. Muitas vezes, pessoas que se mudam para outras cidades fora da arquidiocese, querem uma carta de apresentação do Pároco e fazem questão de que na carta se coloque as funções que ela exerceu na comunidade. Estes são os cristãos carreiristas.
A Graça Divina, operante e santificante na vida do cristão batizado, não precisa de Curriculum ou qualquer referência anterior, ao viver a comunhão sincera com os irmãos e irmãs da comunidade, a Graça Divina vai se manifestando. As pessoas que questionavam sobre Jesus, possivelmente queriam alguma carta de alguém importante do âmbito religioso, dando conta de que ele era o esperado Messias.
Preocupados com a questão legalista do Formalismo religioso, não conseguem ver nos sinais que Jesus realiza, a ação de Deus que Nele age e por isso o rejeitam. Até o próprio Jesus se admira com essa rejeição, talvez imaginasse que, por ser a sua comunidade, seria bem aceito e bem acolhido.
Os carismas que vemos brotar em nossas comunidades, nas pessoas mais simples, devem despertar em nós alegria, por percebermos que se trata de um carisma Divino. Mas quando a nossa fé é por demais racional, ao contrário, a primeira reação é sentirmos inveja do outro, daí vem a rejeição e a tentativa de menosprezar o seu trabalho, exatamente como fez a comunidade de Nazaré a Jesus.
Jesus não realizou ali muitos milagres, não porque não tinha poderes para isso, mas porque foi sufocado em seu carisma. Os carismas na comunidade devem sempre ser incentivados e aprimorados, mas nunca sufocados!  (Diácono José da Cruz – Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim SP – E-mail cruzsm@uol.com.br


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