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terça-feira, 14 de julho de 2015

Alimento também em dia de sábado-Helena Serpa


17/07/2015 – 6ª. Feira XV semana comum  – Êxodo 11, 10-12,14 – “ marcados pelo sangue do Cordeiro”
Esta leitura faz o relato das instruções que o Senhor deu a Moisés para tirar o povo de Israel do Egito. Moisés tentava de todas as maneiras receber a anuência do faraó para que os deixassem voltar para sua terra. No entanto, ao mesmo tempo em que Deus operava milagres e prodígios por meio de Moisés e Aarão, Ele também “endurecia o coração do faraó” para tornar ainda mais difícil a libertação do Seu povo. Podemos apreender, no entanto, que ao dificultar a saída do povo da escravidão do Egito, o Senhor também o exercitava na confiança e na dependência da Sua providência.  Todo o ritual de preparação que o Senhor ministrava para que o povo vivenciasse era também uma espécie de purificação e conscientização para que e pudessem assumir uma vida nova. Por isso, eles foram orientados a partilhar o cordeiro sem manchas e a marcar as suas casas com o seu sangue a fim de serem reconhecidos quando o anjo do Senhor passasse para ferir os “primogênitos do Egito”. A mensagem central desta narrativa, quando o povo de Deus se prepara para ser libertado da escravidão do Egito é prefiguração da Páscoa de Jesus, o Cordeiro que foi imolado para que tenhamos uma vida nova.  Da mesma forma também nós, pelo Batismo, somos inseridos no Seu sacrifício e assinalados com o Seu Sangue para sermos distinguidos quando da passagem do anjo do Senhor. A nossa humanidade apressada precisa ser habilitada, por isso, também, muitas vezes,  o Senhor “endurece o  coração do faraó” e dificulta a nossa libertação com o intuito de nos purificar a fim de que possamos marchar com mais firmeza em busca da terra prometida. Estamos sendo preparados para a passagem do Senhor, para isso, precisamos ter os rins cingidos, as sandálias nos pés e o cajado na mão. Deus tem sempre um propósito nos Seus desígnios para nós, por isso, aqui, mais uma vez nós constatamos que os Seus pensamentos são completamente diversos dos nossos e o Seu modo de agir muito contrário ao que costumamos usar   – Você também tem sido exercitado (a) para a conquista da vida nova? – “O que significa para você ter os “rins cingidos”, “sandálias nos pés” e cajado nas mãos”?  - Você tem consciência de que foi assinalado (a) com o Sangue do Cordeiro? – Como você tem esperado a passagem do Senhor? 

Salmo 115 – “Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor”
A melhor maneira de retribuirmos ao Senhor por tudo aquilo que ele faz em nosso favor é oferecer a Ele um sacrifício de louvor. O sacrifício de louvor consiste  na entrega da nossa vida a Ele reconhecendo e confiando em que a Sua vontade para nós é soberana e, por isso, queremos ser seus servos e servas. Dessa forma nós estaremos também cumprindo com as nossas promessas ao Senhor na presença do mundo e elevando o cálice da nossa salvação para que todos vejam.

Evangelho -  Mateus 12, 1-8 – “alimento também em dia de sábado” 

Os homens impõem um jugo pesado, cheio de regras e limitações, mas para Deus a Misericórdia é a norma que pode ser vivenciada a todo dia e a qualquer hora na nossa vida. Por isso, Jesus Cristo nos mostra neste Evangelho que a misericórdia do Pai não se prende a fórmulas, conceitos ou regras humanas. Ela é o maior motivo para que possamos dar passos aqui na terra em busca da vida em abundância. Deus não age conforme nós pensamos e pregamos. Ele deseja matar a fome do homem e não se importa de se oferecer como alimento para a nossa fome espiritual não implicando o dia nem a hora.  Porque sonda o nosso coração e conhece os nossos desejos mais profundos, o Senhor não impõe condições para nos saciar. Ele precisa de nós, homens e mulheres, como Seus instrumentos e nos chama para alimentar o Seu povo, mesmo que seja em dia de sábado. Muitas vezes o pretexto do “dia de sábado” oculta uma má vontade para que não façamos o bem e usemos de misericórdia,  por acomodação, preguiça e falta de interesse. Preferimos oferecer a Deus sacrifícios baratos, oferendas sem sentido do que ocupar o nosso tempo em dar atenção a quem necessita do nosso olhar, da nossa compreensão, do nosso apoio ou mesmo de uma simples palavra ou de um ouvido para escutar.   Jesus nos ensina que as leis foram feitas para nos orientar e não para nos consumir e que a nossa vida está muito acima e vale muito mais do que os conceitos que nós mesmos adotamos para a nossa acomodação. – Você é muito ligado (a) a regras e preconceitos? – Quando você encontra alguém com “fome” o que você faz? – Você espera uma oportunidade melhor para ajudar às pessoas ou você o faz em qualquer circunstância?




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