Quinta-feira, 09 de Julho de 2015
Verônica, Rosário de Chiquinquirá
Gênesis 44,
18-21.23b-29; 45,1-5: Deus me enviou ao Egito para a salvação
Salmo 104: Lembrem as
maravilhas que o Senhor fez por nós
Mateus 10,7-15:
Gratuitamente receberam, deem gratuitamente.
7 Por onde andardes, anunciai que o Reino dos
céus está próximo. 8 Curai
os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios.
Recebestes de graça, de graça dai! 9 Não
leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, 10 nem
mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o
operário merece o seu sustento. 11 Nas
cidades ou aldeias onde entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos
receber; ficai ali até a vossa partida. 12 Entrando
numa casa, saudai-a: Paz a esta casa. 13 Se
aquela casa for digna, descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for, vosso
voto de paz retornará a vós. 14 Se
não vos receberem e não ouvirem vossas palavras, quando sairdes daquela casa ou
daquela cidade, sacudi até mesmo o pó de vossos pés. 15 Em
verdade vos digo: no dia do juízo haverá mais indulgência com Sodoma e Gomorra
que com aquela cidade.
COMENTÁRIO
Hoje encontramos a segunda característica do discípulo em Mateus: o
discípulo é enviado, tem uma missão, proclamar a proximidade do reino dos céus
e realizar os ninais que o tornam presente: curar, ressuscitar, limpar,
expulsar... Enfim, fazer o que Jesus fez. A tarefa dos discípulos, em Mateus,
não se limita a anunciar o Senhor ressuscitado nem a pregar a conversão de
vida, mas devem “tornar discípulos todas as nações, batizando-as...
ensinando-as...” (Mt 28,19). É interessante notar que esta citação usa o verbo
“tornar discípulos”, enquanto os paralelos de Lucas e Marcos falam somente
“anunciar”. A missão é também partilhar “tudo o que foi ensinado...” e o texto
de hoje especifica uma série de circunstâncias, até de detalhes, do que pode
acontecer nessa partilha: como deve estar o discípulo, onde deve chegar, o que
deve dizer e a atitude a assumir diante do fracasso. Porém, o mais importante é
a gratuidade: “gratuitamente receberam, deem gratuitamente”. Basta somente a
confiança na presença do Senhor que sempre acompanha (28,18-20). Às vezes
complicamos a vida em nossa tarefa evangelizadora porque ficamos presos aos
meios ou instrumentos e nos esquecemos da mensagem, que é o fundamental. Sem
desconhecer as grandes possibilidades que hoje temos para difundir a Palavra,
não esqueçamos o principal, que é o Evangelho.
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