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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Jesus inicia seu trabalho em Caná-Alexandre Soledade

12-        Segunda - Evangelho - Jo 2,1-11

Bom dia!

O que seria desse milagre sem a intercessão de Maria? O que seria desse milagre se os funcionários não tivessem a ouvido? O que seria desse milagre se não tivessem enchido os potes até a boca?

Um milagre normalmente brota de algo que existe e poucas vezes ele surge do nada, por isso a intercessão de Maria bem como a ação dos funcionários (ou empregados) foi tão vital para que ele acontecesse. Sim! O milagre poderia acontecer apenas com o toque de Deus, mas Deus não se intromete nas questões humanas em respeito ao livre arbítrio.

Maria é a grande intercessora desse milagre, bem como de outras situações que conhecemos ou já ouvimos, mas de que vale a sua intercessão se não acreditarmos? Que vale a intercessão dos santos se não enchermos nossas talhas de fé, tentando e acreditando, até o máximo da nossa capacidade?

O mundo hoje é tão cético e em alguns momentos devoto de tudo. Um povo que não acredita em nada se choca com outro que acredita em tudo e no meio desses “dois mundos” estão aqueles que têm fé. Os céticos preferem não acreditar e depender do que conhecem, sabem, vêem e podem controlar e explicar; os que em tudo acreditam põem Deus num patamar idêntico aos anjos, imagens , figuras, baguás, trevos, pés de coelho e elefantinhos virados para porta, mas os que tem fé são aqueles que estão dispostos de acreditar e agir.

“(…) Por ora, todavia, “caminhamos pela fé, não pela visão” (2Cor 5,7), e conhecemos a Deus “como que em um espelho, de uma forma confusa…, imperfeita” (1Cor 13,12). Luminosa em virtude daquele em que ela crê, a fé é muitas vezes vivida na obscuridade. A fé pode ser posta à prova. O mundo em que vivemos muitas vezes parece estar bem longe daquilo que a fé nos assegura; as experiências do mal e do sofrimento, das injustiças e da morte parecem contradizer a Boa Nova; podem abalar a fé e tornar-se para ela uma tentação”. (Catecismo da Igreja Católica § 164)

O milagre que espero que aconteça precisa começar pela minha tentativa insistente e resistente para que ocorra. É acreditar do fundo do coração que aquilo dará certo, mesmo sabendo que nem tudo depende de nossa vontade; é acreditar, sem saber o porquê e encher as talhas. O milagre não surgirá do nada, será preciso bater na rocha e acreditar que Deus estará à frente, mas por ventura ele não ocorrer, nunca deixar de acreditar que mesmo assim Deus sempre esteve perto.

“(…) O Senhor respondeu a Moisés: ‘Passa adiante do povo, e leva contigo alguns dos anciãos de Israel; toma na mão tua vara, com que feriste o Nilo, e vai. Eis que estarei ali diante de ti, sobre o rochedo do monte Horeb. Ferirás o rochedo e a água jorrará dele: assim o povo poderá beber’. Isso fez Moisés em presença dos anciãos de Israel. Chamaram esse lugar Massá e Meribá, por causa da contenda que os israelitas tiveram com ele, e porque tinham provocado o Senhor, dizendo: ‘O Senhor está ou não no meio de nós’?” (Êxodo 17, 5-7)

Jesus inicia seu trabalho em Caná, um trabalho que três anos depois o levaria ao calvário e a nossa salvação pessoal. Desde que foi informada por Simeão no templo que um flecha transpassaria seu coração, será que Maria, não pedia em silêncio um milagre: que seu filho não sofresse o martírio que viria ter? Por que não? Ela era sua mãe! Mas algo fez Maria ser diferente: Sempre acreditou no projeto de Deus e que sua dor seria premiada com um vinho novo e de melhor sabor. “(…) Todos costumam servir primeiro o vinho bom e, depois que os convidados já beberam muito, servem o vinho comum. Mas você guardou até agora o melhor vinho”.

Durante sua vida Maria sempre encheu suas talhas até a boca.

E nós? O quanto me empenho em acreditar e no que acredito?

Nossa Senhora , roga por nós!

Um imenso abraço fraterno.



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