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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

O homem natural precisa ser novo-Alexandre Soledade

18- Segunda - Evangelho - Mc 2,18-22

Bom dia!
Era um tanto complicado mudar uma opinião ou hábito no tempo de Jesus (isso ainda não mudou). As pessoas carregavam sobre si anos e anos de tradição e costumes que os impediam de aceitar a Sua proposta quanto à mudança pessoal. Assim também somos nós hoje em dia, pois quando nos apegamos a roteiros, disciplina demasiada, ou seja, com posturas irredutíveis, ancoramos o Espírito Santo
“(…) Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois para ele são loucuras. Nem as pode compreender, porque é pelo Espírito que se devem ponderar”. (I Coríntios 2, 14)
Não somos homens e mulheres naturais, mas somos aos poucos apresentados a eles e não deveria ser assim, pois o cristão é movido na verdade por algo que não possui roteiros ou explicação, que é a fé, mas a natural inércia que nos leva ao comodismo, pelo que conheço, que domino, pelo que aprecio ou simpatizo faz nossos olhos saltarem apenas para os erros em detrimento aos acertos. “(…) Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam. Por que é que os discípulos do senhor não jejuam”?
Mas onde esse evangelho pode nos levar a refletir nossa comunidade, nossos trabalhos?
Tenho visto a dificuldade de pastorais e movimentos em arrebanhar pessoas; noto também o esfriamento de algumas comunidades, percebo também a dificuldade de alguns em ter vontade de se engajar ajudar… Mas onde isso tudo começa? Talvez na percepção dos problemas sobre as soluções.
Quem não ajuda realmente atrapalha, e como é comum encontramos os tais atrapalhos! Não conseguiremos superar as dificuldades com um estalar de dedos, pois na lida do dia-a-dia encontraremos dificuldades físicas e pessoais que sempre nos motivarão a desistir e muitas vezes serão tão insistentes que fatalmente terão êxito. Penso quantas vezes Jesus precisou se explicar do que fazia e por que fazia apenas para contentar os fariseus, mas era sabido que não importava a sua resposta, pois já eram contra sua opinião.
Quem esta engajado, de tantos rebites e pancadas desiste, mas o evangelho de hoje nos convida a andar na contramão do natural e abraça a idéia de se apegar a presença do noivo e não esmorecer.
“(…) Disse Davi a Salomão, seu filho: Sê forte e, corajosamente, mete mãos à obra! Não temas nada e não te amedrontes; pois o Senhor Deus, meu Deus, estará contigo; ele não te desamparará, nem te abandonará até que tenhas acabado tudo o que se deve fazer para o serviço do templo”. (I Crônicas, 28, 20)
O homem natural precisa ser novo, nossa própria pele se renova de tempos em tempos sem deixar cicatrizes. Se nos importarmos com o tombo nunca aprenderemos o quanto é bom andar de bicicleta e se por ventura estes são inevitáveis, poucas cicatrizes restarão ao fim da vida para serem lembradas. É muito feliz e abençoado quem busca a santidade, mesmo sabendo da fama dos tombos.
Não pense que os tombos que me refiro são os erros, pecados ou más condutas e sim as dificuldades inerentes a todo cristão na hora de julgar e escolher. Dizer não enquanto a maioria diz sim, dar uma nova chance enquanto outros já deram por perdido, acreditar nas pessoas, respeitar, ser educado, prezar pela gentileza enquanto muitos olham apenas por si mesmos… Tombar é ver o pecado maior que a graça, que a esperança; é sobrepor os pecados sobre as qualidades; é não parar de rezar o terço enquanto alguém deseja muito um minuto da nossa atenção…
“(…) Em todas as épocas, as pessoas sempre valorizaram as práticas religiosas, e, entre essas práticas, o jejum. Na época de Jesus, não era diferente. Por isso, os fariseus procuram Jesus e o questionam sobre a prática do jejum por parte dele e dos seus discípulos. Jesus nos mostra que as práticas religiosas só têm sentido enquanto são manifestações do relacionamento que temos com Deus, e que o Novo Testamento apresenta essa grande novidade em relação ao Antigo. ASSIM, PERCEBEMOS QUE JESUS VEIO NOS TRAZER ALGO REALMENTE NOVO, E NÃO APENAS COLOCAR RÓTULOS NOVOS NAS COISAS VELHAS QUE JÁ EXISTIAM ANTES DA SUA VINDA AO MUNDO”. (reflexão proposta pela CNBB)
Essa mudança deve ser posta em odres novos! É destinada a quem quer ser novo! Não desista!
Um Imenso abraço fraterno!


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