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sexta-feira, 22 de abril de 2016

A verdadeira felicidade-Alexandre Soledade

28 de Abril de 2016 - Quinta - Evangelho - Jo 15,9-11

Bom dia!
Um ponto…
Certa vez divagávamos sobre a vida do cacto ornamental que vive nuns potinhos enfeitando as casas e apartamentos, dizíamos sobre ele: “(…) Quem prefere esperar de si sem Deus é o próprio cacto. Tem tudo ou quase tudo ao seu redor e a sua disposição, mas prefere, contrariando as expectativas, a manter os espinhos. Tem talentos, dons, mas os esconde ou só os revela as escondidas. Recebem todos os dias as chuvas de bênçãos dedicadas aos filhos, mas ainda prefere ser escravo”.
Quem assim prefere viver priva-se de ver algo ainda mais grandioso e pleno em suas vidas que é a alegria de viver o amor que vem da fraternidade aos irmãos. “(…) Eu estou dizendo isso para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa”
Vamos dar um exemplo intrigante
Vemos duas juventudes nos dias de hoje. Uma, em virtude da competitividade, cada vez mais, foca no futuro. Quando não esta em regime de semi-internato imposto pelas grandes escolas visando o vestibular ou ENEM, e outra, buscando exatamente o inverso, ou seja, “quanto menos tempo na escola, melhor”.
O que esses pontos de vista têm haver com a reflexão de hoje? Repare que cada um dos mundos narrados, seja do cacto, do aluno aplicado ou do desinteressado procuram adaptar seu mundo à realidade que esperam e não a verdadeira a realidade.
Mesmo o aluno aplicado precisa abandonar o mundo real para poder tentar êxito. É comum vê-los longe de tudo e de todos em especial aqueles que sonham com as carreiras mais disputadas. Sua forma de falar muda, seus hábitos acompanham a necessidade [...]. É comum também vê-los afastados de Deus.
O aluno que pouco se importa com o estudo vê o presente como futuro, pois não alimenta expectativas. Cai na gandaia muito cedo, amadurece (ou seria apodrece) muito rápido, pois se o presente é o futuro é preciso viver o hoje o mais rápido que possível. Não tem coragem de exigir mais, pois não desejam que sejam cobrados também. É um mundo rápido demais, que “precisa ser vivido” a toda velocidade… Namoros rápidos, pouco amor, muita paixão… Deus também fica de fora, pois sabem que é preciso parar e silenciar para ouvi-lo.
E o cacto? Nossa! Essa é a plantinha que mais cresce em nossas comunidades.
São pessoas que talvez já tenham feito faculdade, já trabalham, talvez já chefiem suas famílias, mas que se acostumaram às facilidades (que são ótimas) ou não tiveram experiência com o compromisso social e comunitário. Ficam em casa, não ajudam, se negam a participar, convencer, dar exemplo… Apesar do conforto e da umidade, recusa perder os espinhos.
Já não são tão intempestivos ao tempo ou a velocidade ou tão pouco precisam sumir das pessoas por um objetivo maior, então, por que não ajudam? Quem são essas pessoas? Aqueles que vemos nas missas, encontros, grupos, que ouvem a Palavra, mas não se sentem tocados a mudar seu jeito de ser e viver.
Reparemos a reflexão proposta pela CNBB:
“(…) Os mandamentos que Deus nos deu na verdade constituem-se na grande manifestação do seu amor, POIS OS MANDAMENTOS DE DEUS NOS POSSIBILITAM A DESCOBERTA DOS VALORES QUE PODEM FAZER O HOMEM VERDADEIRAMENTE FELIZ. O cumprimento dos mandamentos tem dois significados: o primeiro é a correspondência ao amor de Deus que nos amou primeiro, e o segundo é trilhar os caminhos para a verdadeira felicidade, pois o amor faz com que permaneçamos unidos a Deus, que é a única fonte da verdadeira alegria, a alegria plena, que é a alegria da perfeita comunhão com aquele que nos ama com amor eterno”.
A verdadeira felicidade é descoberta quando buscamos Deus no outro, pois somente assim conseguiremos preencher um vazio que os lindos carrões, casas luxuosas, TVs de plasma não conseguem completar.
Não estou pedindo que ninguém abandone o que esta fazendo, ou dê uma guinda de 180 graus em sua rotina “(…) eu estou dizendo isso para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa”
Um imenso abraço fraterno


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