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domingo, 15 de maio de 2016

-O Filho do Homem vai ser entregue- José Salviano.

17 de Maio de 2016

Evangelho - Mc 9,30-37


Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último.


PRIMEIRA LEITURA
De onde vêm as guerras? De onde vêm as brigas entre vós?
Elas são causadas pelo nosso egoísmo, e pelo conflito entre o certo e o errado, semelhante a um curto circuito que ocorre em nossas mentes. E isso ocorre em nossas mentes. O coração não tem nada a ver com esses processos mentais.
Em outras palavras, tudo começa no nosso interior. Auto estima lá embaixo, frustrações, recalques, derrotas, tudo isso são como barris de pólvora prontos para explodir.  E a explosão é direcionada ao irmão, à irmã. É a tentativa de passar para o outro a nossa infelicidade.
Por isso brigamos, e fazemos guerras.
Por outro lado, “a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Assim, todo aquele que pretende ser amigo do mundo torna-se inimigo de Deus.”
Tentar ser católico e ao mesmo tempo seguir à risca os ditames do mundo materialista nos deixa numa situação parecida com alguém que pretende navegar com os pés em duas canoas. Vai cair na água, mais cedo ou mais tarde. Jesus mesmo o disse: “Não podeis seguir a dois senhores”.
Amigos. A nossa fé é uma adesão pessoal e livre a Deus. A fé é uma aceitação livre do homem a vontade de Deus, a toda verdade revelada por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Desse modo, a fé do cristão católico, deve ser diferente da fé que botamos nas pessoas e nos demais encantos apresentados pelo mundo, como por exemplo, as maravilhas da tecnologia. Ex. o celular, e seus inúmeros recursos. Acreditemos em Deus com todas as nossas forças, e apreciemos apenas as ofertas da tecnologia.
A adesão da fé é um ato livre da mulher e do homem, pois Deus não nos obriga a segui-lo, apesar de nos convidar diariamente à conversão.
 A fé é uma adesão espontânea, filial e pessoal do ser humano inteiro corpo e mente a Deus, que se revela em atos de fraternidade, amizade, ausência de conflitos consigo e com os irmãos. Quem está com Deus, seguindo a Deus, vivendo o Evangelho e SABOREANDO A TERNURA DE DEUS, não pensa em brigar, em ofender o irmão, em fazer guerras...
A fé é uma adesão pessoal da nossa inteligência e da nossa vontade a Deus e ao seu Plano de amor para conosco. Plano esse revelado por Jesus.
Até podemos estar no mundo e com o mundo. Mas com a mente voltada o tempo todo para Deus, para o seu amor, para a sua proteção, para as suas promessas ditas pelo seu Filho Jesus.  
“Deus resiste aos soberbos, mas concede a graça aos humildes'.
Obedecei pois a Deus, mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Aproximai-vos de Deus, e ele se aproximará de vós.”
“...Humilhai-vos diante do Senhor, e ele vos exaltará”.


EVANAGELHO

Jesus anuncia a sua morte, ao mesmo tempo em que prevê a sua ressurreição no terceiro dia. 
Mais adiante, Ele nos aconselha a sermos humildes, pois a humildade é fonte de toda a paz que necessitamos para levar uma vida tranquila com os nossos irmãos.
Há muitos que consideram a humildade como uma qualidade negativa e depreciativa, como sinônimo de fraqueza pessoal. Muitos pais aconselham os seus filhos a não serem humildes, mas sim que sejam orgulhosos.
Ora, orgulhar-se de si mesmo, é bom para a auto estima, e isso é bom para o equilíbrio mente-corpo. Os pais dizerem para o filho, ou filha: nós nos orgulhamos de você! Isso é bom para levantar o moral do jovem, para encorajá-lo, par demonstrar o quanto ele é amado e aceito.
Porém, aquele orgulho que coloca o próximo lá embaixo e você lá em cima, aquele orgulho que humilha o seu irmão, e engrandece a sua pessoa, é esse orgulho que Jesus não admite em nós. Esse tipo de orgulho, da cara para cima, de nariz empinado diante dos demais, não agrada nem um pouco a Deus.
Sem nos humilhar, sem nos desmerecer, sejamos humildes, sejamos aquele que busca servir antes que seja servido, como o fez Jesus. Sejamos do tipo que se preocupa com o bem estar dos demais, ao invés de pensar somente em nós, no nosso conforto.
Ser humilde não se trata de rebaixar-nos, de andar mal vestidos, de nos considerar uns pobres coitados. Mas sim, ser humilde é considerar que apesar de todas as nossas capacidades inatas e adquiridas, nós não passamos de reles mortais, carentes de Deus. Ser humilde é aceitar o outro como ele é, e como nosso irmão. É admitir que você não é melhor que ninguém, pois no fundo, somos todos miseráveis pecadores diante de Deus.


José Salviano.

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