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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

“Jesus condena o fingimento” - Claudinei M. Oliveira.



Terça - feira, 28  de Agosto  de 2012.
Evangelho: Mt  23, 23-26

            “Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês dão a Deus a décima parte até mesmo da hortelã, da erva-doce e do cominho, mas não obedecem aos mandamentos mais importantes da Lei, que são: o de serem justos com os outros, o de serem bondosos e o de serem honestos” (v23). Jesus condena os falsos que fingem seguir os ensinamentos, enganam o povo e nada oferece de bom para o Senhor.
A chamada “consciência pesada” é um fingimento relativamente grande perante Deus. O indivíduo pensa que para agradar Deus basta oferecer alguma coisa  e tudo estará resolvido. Na verdade devolver algo recebido gratuitamente  de Deus é o dever de cada cristão que ama o dom da vida, mas devolver uma parte da riqueza para Deus por capricho do engano não adianta nada.  
Os fariseus devolviam uma parte de sua fortuna, porém esta fortuna foi através da exploração do trabalhador; quantos homens e mulheres  batalharam para render a produção dos fariseus em troca de míseros soldos? Quantos homens e mulheres  deram a vida para enriquecer uma só  pessoa? Quantos homens e mulheres  deixaram de dar uma vida digna para seus filhos para satisfazer o poderoso explorador?  Entretanto, depois da riqueza pronta a custa do trabalhador, oferece uma parte como dízimo, como agradecimento da riqueza recebida. Isto é hipocrisia.
Jesus condenou bravamente está prática infame, injusta e desproporcional. Não admitia que tentasse enganar o Senhor com dízimo forçado das costas de muitos mutilados. O Senhor Deus não aceita está enrolação.
Para Deus está prática vexatória não agrada e, portanto, pede-se que primeiramente limpe por dentro  para oferecer o bom grado a Deus. Fingir que está agradando a Deus é mostrar a limpeza por fora, mas por dentro continua sujo, sem valor, sem metas e sem singularidade.
A beleza do homem cristão está na prática da justiça. Ser justo com o irmão, não usá-lo para montar seu império e sua prosperidade. Deve-se, também, ser misericordioso e fiel a seus princípios. Ter compaixão dos irmãos que padecem, ajudá-lo a superar os meandros  das injustiças. O que não pode é elevar-se perante Deus sem esforço. Deus não aceita sujeira; Deus só aceita a verdade, a justiça, a solidariedade e a partilha.
Outra lição deixada pelo Santo Evangelho consiste não serem “cegos como os fariseus”. Ou seja, não atentar-se para a realidade, para o próximo e não colocar a disposição do outro. O homem deve estar ligado à realidade e na medida do possível não hesitar em colocar a serviço de quem mais precisa. Talvez não soe bem esta reflexão porque nossa cultura está direcionada para o individualismo, para a cobiça e para a vingança. Não se percebe que seria preciso mudar ou transformar por completo para participar do Reino da Justiça e dos céus. Talvez a cegueira farisaica ainda persista em manipular os filhos de Deus.
Neste caso a solução está na tomada de postura e ter atitude certa voltada para o Pai. São muitos ensinamentos que Cristo deixou para o homem seguir na tentativa da harmonia e da solicitude. Os ensinamentos estão por toda parte, mas a cegueira impede de enxergar a verdadeira realidade do reino.
Enfim, não tentar fingir com Deus. Ele sabe das intenções de cada um. O que Deus quer  é a sinceridade  e o amor partilhado na face da terra. Que os olhos possam enxergar sempre as coisas boas de Deus. Amém!
Claudinei M. Oliveira

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