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terça-feira, 7 de agosto de 2012

--Quantas vezes devo perdoar o meu irmão? - José Salviano



Mt 18,21-19,1
Se neste exato momento você está magoada, magoado pelas ingratidões do seu filho, da sua filha, do seu esposo, da sua esposa, pelas injustiças do seu chefe de sessão, pelas atitudes injustas do seu amigo, do seu colega, pelas discriminações sofridas, está na hora de lembrar deste trecho do Evangelho, e perdoar aqueles que lhe têm ofendidos.
Não é nada fácil! A gente faz tudo pelos filhos, sofremos quando eles sofrem, não dormimos quando eles estão fora de casa preocupados com a sua segurança, em fim, doamo-nos inteiramente a eles para que sigam o caminho certo e tenham vida em abundância, e de uma hora para outra o que recebemos? Uma patada, um resposta atravessada, um bater de porta, ou sei lá o que mais! Ficamos magoados! É claro. Porque os amamos muito e não esperamos respostas desse jeito.
Se nós que somos maus e humanos ficamos magoados, Deus que tem por nós um amor infinito, também não fica feliz com as nossas ingratidões, com os nossos pecados. E a nossa vida é uma constante de altos e baixos. Ora estamos no alto, em estado de graça, ora estamos em baixa, estamos em pecado, caímos nas muitas tentações, e corremos para pedir o perdão de Deus. Porém nos esquecemos de que para obter o perdão do Pai, precisamos perdoar aqueles que nos têm ofendidos.
E quantas vezes devemos perdoar? Infinitas vezes. 70 x 7 quer dizer infinitas vezes. Isto mesmo! Não tem um limite de quantas vezes eu devo desculpar, perdoar, reatar a amizade com o meu pai, com o meu filho, com a minha esposa, com o meu marido, com o meu amigo, etc.
Perdoamos, ou então, caso contrário, não podemos mais rezar o Pai Nosso, no qual Jesus ensinou: “perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.  Para sermos perdoados por Deus, precisamos primeiro perdoar o nosso irmão.
Prezados irmãos. Quando perdoamos as ofensas do nosso irmão, sentimos um alívio, retiramos um peso de cima de nós. Isso porque o rancor e a mágoa nos fazem  muito mal. O ficar de mal com nosso amigo é como se um pedaço de nós estivesse quebrado, ou doente. Não é nada agradável! Fica faltando alguma coisa muito importante, quando nos desentendemos com uma pessoa que amamos, de que gostamos, ou mesmo uma pessoa distante do nosso convívio social. Sentimos um grande mal estar que só pode ser eliminado com o perdão. Guardar rancor e mágoa faz muito mal. Ficar recordando as ofensas a nós feitas pelos nossos irmãos gera em nosso ser um estado de angústia, de infelicidade muito grande. Portanto, não vale a pena ficar emburrado, de cara fechada, negar a palavra ao seu  ofensor ou ofensora, pois isso fará efeito contrário. Em vez de castigá-lo, isso tudo castiga a você mesmo.
Vamos! Vamos esquecer tudo! Vamos fazer as pazes, vai lá e peça desculpas, ou se não conseguir fazer isso, faz uma brincadeira para quebrar o gelo! Não vale a pena! Afinal, você também precisa do perdão de Deus. Lembra?
Perdoar é divino.
J.Salviano


  

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