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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé. Padre Queiroz

DIA 24 SEGUNDA - Evangelho - Mc 9,14-29

Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé.
Este Evangelho narra que, quando Jesus, junto com Pedro, Tiago e João, desceram da montanha onde acontecera a transfiguração, encontraram os outros discípulos em dificuldade, porque não haviam conseguido expulsar o demônio de um menino. Jesus logo descobriu o que estava impedindo a cura: a falta de fé. Então dialogou com o pai do garoto, e o levou a uma profissão de fé, fraca mas suficiente: “Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé”.
O pai do menino pediu a ajuda para a sua falta de fé, e logo recebeu, não só uma fé mais firme, mas a cura do filho, que é o que ele queria.
Em todas as curas, Jesus primeiro pedia a profissão de fé da pessoa. A fé é a condição indispensável para se receber uma graça de Deus.
Em casa, Jesus explicou aos discípulos: “Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração”. A oração nos leva à fé, e nos leva a discernir, tomando as atitudes adequadas a cada problema.
Os discípulos não descobriram a causa do fracasso porque não rezaram antes de tentar expulsar o demônio. E não rezaram porque não tinham espírito de oração. Quem tem espírito de oração não se esquece de pedir a ajuda de Deus nas horas de dificuldade.
Espírito de oração é um hábito que o cristão adquire, de viver sempre em sintonia com Deus. Mesmo que esteja trabalhando, ou estudando, ou se divertindo, está ligado com Deus. Usando um termo musical, está “em back” junto com Deus.
Quem vive assim, de vez em quando fala com Deus quase que sem perceber. E é só surgir uma ameaça de tentação, ou uma dificuldade, o pedido de ajuda está na ponta da língua. Não é que a pessoa e Deus se encontram ali; os dois nunca se separam, vivem juntos o tempo todo.
Quando Jesus disse: “Orai sempre e nunca cesseis de o fazer” (Lc 18,1), foi isso que ele quis dizer.
Agora, para que a nossa natureza pecadora chegue a isso, precisamos de muito treino e exercício. São os atos de oração: oração da manhã, da noite, oração antes das refeições, ou quando passamos na frente de uma igreja... A reza do terço é a melhor escola de oração, e a santa Missa é a melhor oração que existe, pois nela é Cristo que reza e se oferece por nós. Temos ainda a leitura dos Salmos da Bíblia, que é a oração do Povo de Deus, de ontem e de hoje. A leitura orante da Bíblia é uma forma excelente de oração. É só abrirmos a Bíblia e ler um pedacinho, pronto, já nos inspirados para conversar com Deus.
Portanto, rezar é fácil, basta querer. E quanto mais se reza, mais fácil e gostosa a oração se torna.
Havia, certa vez, um rapaz que tinha o mau costuma de falar palavrão. Falava a todo momento e em qualquer ambiente, sem nem ligar se havia criança perto. Quando advertido, ele dizia que não conseguia controlar-se, quando percebia já tinha falado.
Um dia o pai dele resolver fazer um teste, e lhe disse: “Se até hoje à noite você não falar nem um palavrão, eu lhe dou Cem Reais”.
O moço estava precisando de uma grana e topou. Até à noite não disse nem um palavrão, só saía de sua boca palavras santas e edificantes. E à noite ganhou os Cem Reais.
Conclusão: para esse jovem, o dinheiro tem muito mais valor do que a Lei de Deus. O que lhe falta é a fé.
Peçamos a Maria Santíssima que nos ensine a rezar, para que tenhamos mais fé: “Ensina teu povo a rezar, Maria Mãe de Jesus, que um dia teu povo desperta e na certa vai ver a luz”.
Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé.

Padre Queiroz

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