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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

“MEUS OLHOS VIRAM A TUA SALVAÇÃO.” – Olívia Coutinho

 
DOMINGO DA SAGRADA FAMÍLIA!
 
Dia 28 de Dezembro de  2014
 
Evangelho de Lc  2,22-40 
       
       No primeiro domingo após o Natal, a Igreja nos convida a contemplarmos a Sagrada Família: Jesus Maria e José, o modelo para todas as nossas  famílias!
O evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, nos convida a refletir sobre a  apresentação de Jesus no templo!
Quarenta dias após o  seu nascimento, Jesus é levado ao templo pelos  seus pais, afim de cumprir um ritual judaico, isto é,  todo primogênito todo sexo masculino deveria ser consagrado ao Senhor.
Maria e José, num gesto de entrega a Deus, apresentam Jesus no templo, Jesus, o   preciosíssimo tesouro que eles sabiam não lhes pertencer.
Com este gesto, os pais de Jesus, nos dão  um grande exemplo de responsabilidade para com o que é de Deus, mostrando-nos que a vida dos nossos filhos não nos  pertence, somos apenas depositários destes tesouros pertencentes a Deus.
Em si tratando da apresentação do próprio  Filho de Deus, este ritual  adquire um significado muito profundo, estreitamente ligado ao mistério da encarnação.
O rito da apresentação de Jesus, foi diferente dos outros ritos,em que os pais apresentavam seus filhos a Deus num sinal  de oferta e de  pertença a Ele.  Já no rito  de Jesus,  é Deus quem apresenta o seu Filho aos homens pela boca do profeta  Simeão e da profetisa Ana. Tanto na sua apresentação no templo, quanto no seu nascimento, Deus revela a sua predileção pelos  pobres, pois foi para eles que Jesus  se manifestou primeiro: na gruta de Belém, seus primeiros visitantes foram os pastores e  na sua apresentação no templo, foi  para os pobres que  ele se manifestou primeiro, ou seja,  para os “pobres de Javé”:  Simeão e   Ana, que podemos intitulá-los como profetas da esperança!
O velho Simeão esperava pela libertação de Israel, ele já havia  recebido a promessa de Deus, de que ele não partiria desta vida, sem antes ter visto o Messias.
Guiado pela inspiração divina, Simeão  vai ao templo, exatamente no momento  em que Maria e José levam Jesus  para  cumprir as prescrições legais, suas palavras proféticas, sobre o futuro de Jesus,  constituem o centro do relato. 
Já prestes do fim de sua existência terrena, Simeão toma Jesus em seus braços, definindo-o como: A salvação que chegou  para  todos os povos. Salvação, que chegou na fragilidade de um menino que estava  começando a vida, e que mais tarde daria esta vida para o resgate da humanidade corrompida pelo pecado.
Os olhos de Simeão viram longe, viram  naquele  menino ainda totalmente dependente do humano, a salvação do próprio humano.
Na cena, Maria permanece silenciosa, certamente  ela ainda não havia entendido tudo a respeito da trajetória do seu filho, mas  acolhe  as profecias de Simeão sobre o seu  futuro, aceitando silenciosamente os desígnios de Deus.
Após ter tido a felicidade de ter o Messias em seu braços, Simeão sente que já podia partir deste mundo, afinal,  seus olhos já tinham visto o que ele tanto esperava:  a “libertação do povo de Israel".
Contemplando o Messias em seus braços, Simeão pensou somente no bem do povo, ele  sabia, que  ele mesmo não iria  usufruir da alegria de ver Jesus  caminhando aqui  neste chão.
 Contemplemos  a figura de Simeão,  um  homem que não olhava  para o passado, que via longe, que sonhava grande, mesmo na fragilidade de sua idade avançada.
Simeão  e Ana representam o povo  fiel, o povo persistente, que não perde a esperança, porque confia nas realizações  das promessas de Deus.
Assim como Simeão, sejamos  também persistentes  em nossas  esperas, sem nunca desistirmos  dos nossos sonhos, pois, se temos Deus conosco, tudo nos será possível!
 
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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